Com resultado surpresa, clientes aceitam mudar o visual em nova 'trend' de cabeleireira
O projeto chamado “às cegas” viralizou nas redes sociais e vem ganhando espaço nos salões de beleza do Brasil
A nova tendência “às cegas” está ganhando espaço entre os cabeleireiros. A empresária e cabeleireira Gue Oliveira, de 35 anos, é uma das expoentes da técnica, e divulga o resultado das transformações por meio de vídeos em suas redes sociais. De óculos escuros e olhos vendados com um pano, os clientes apontam para placas com opções de cortes e tinturas e escolhem, mesmo sem saber, o que a cabeleireira deve fazer em suas madeixas. Com este projeto inusitado, a cabeleireira começou a receber muitos pedidos de pessoas interessadas em topar o desafio.
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A cabeleireira trabalha na área há 6 anos e, desde que começou com esta “trend” obteve respostas satisfatórias dos clientes e nunca houve casos de arrependimento deles. Gue Oliveira é catarinense e reside no Rio de Janeiro há 12 anos, onde tem um salão de beleza localizado na Barra da Tijuca. Em entrevista ao Uol, a empreendedora contou que a ideia do projeto “às cegas” surgiu por acaso e hoje é um dos serviços mais requisitados em seu estabelecimento.
"Eu estava em um dia de trabalho normal no salão e uma amiga chegou com a ideia das plaquinhas e sugeriu escolher, vendada, o que faríamos em seu cabelo. Logo depois, virou uma modalidade bastante procurada pelas clientes", disse a cabeleireira Gue Oliveira.
Em junho, o primeiro vídeo com a transformação por meio da “trend” viralizou nas redes sociais, acumulando mais de 192 mil curtidas e quase 2 milhões de visualizações em sua conta. Atualmente, Gue Oliveira ultrapassa a marca de 7 milhões de visualizações em seus vídeos no Instagram e TikTok.
Entre as opções mostradas nas plaquinhas de papel, estão “poucas mechas ou muitas mechas”, “franja curta ou longa”, “radicaliza cor ou mechas intercaladas” e muitas outras técnicas utilizadas pela cabeleireira.
"Antes de começar, eu converso com eles e pergunto sobre o que não fariam nunca no cabelo. Por exemplo, se uma cliente me diz que jamais usaria curto, não coloco essa opção, mas fora isso, digo que eles precisam estar dispostos a tudo", explica.
Segundo a cabeleireira, a nova tendência está trazendo mais seguidores e clientes e agora ela pretende espalhar sua própria marca ao redor do país e internacionalmente. "Não tinha a pretensão de ser uma modalidade minha, mas foi bem aceito pelas clientes e já estou com agenda para fazer a transformação em outras cidades”, explicou.
(Estagiária Juliana Maia, sob supervisão do editor executivo de OLiberal.com, Carlos Fellip)
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