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Tênis: peça do vestuário vai da obsessão ao branding pessoal; quem se identifica?

Conheça usuários que tem histórias pessoais com os calçados

Bruna Dias
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Marcos Mion compartilha com seus seguidores a sua coleção de tênis e seu amor pelo item. Vez ou outra ele mostra uma aquisição nova e o povo vai à loucura, já que os calçados que ele compartilha são relíquias e têm preço elevado. Por exemplo, o apresentador compartilhou o seu "Louis Vuitton x Kanye West Don C Patchwork", avaliado em até 10.950 euros.

O consumismo aliado às opções disponíveis no mercado deixam os amantes por esse tipo de calçado de olho em lançamentos e nos clássicos também. O publicitário Marcos Médici chegou a ter mais de 50 pares, até que percebeu que o seu consumismo estava fazendo mal. “Minha obsessão por tênis começou há 15 anos, achava bonito e os tênis da época todos eram muito bonitos, agradáveis visualmente. Comecei comprando um, dois, quando vi tinha uma certa quantidade. Existia algo que o pessoal chamava de sneakerhead, algo muito gringo. Mas a cultura já estava ali”, contou.

image Médici chegou a ter mais de 50 pares de tênis, atualmente ele possui 12. (Márcio Nagano)

“Um dia olhei para o armário que eu tinha e falei: cara, não tenho nada para calçar, e tinham 52 pares na minha frente. Isso me deu um estalo, que aquilo tinha se tornado uma outra coisa, não era um hábito saudável ter 52 pares de tênis. E também, uma conversa que tive com uma amiga minha, a Natália, que na mesma época ela trabalhava com brechó, ela jogou uma frase: existe no mundo mais roupa do que gente, a gente tem roupa suficiente para vestir três gerações. Nesse dia me deu um estalo, que eu não ia mais comprar tênis. Isso já faz 12 anos”, acrescentou.

Médici deu alguns pares, outros se deterioraram e alguns ainda seguem com ele. “Eu tenho muito tênis ainda, não compro mais”, disse.

Diferente dele, o filmaker Raphael Macedo acrescentou a sua imagem pessoal esse elemento da moda. Os “sneakers”, citados pelo publicitário, também estão nos pés de Rapahel. Porém, eles não são apenas tênis, são peças que contam histórias através do seu design, são quase obras de arte. 

“Meu amor por tênis surgiu da pesquisa sobre moda e estilo, trabalho na própria imagem, composição do branding e imagem pessoal/profissional, onde acabei me apaixonando pela cultura sneakerhead, que são os viciados em sneakers. Hoje, minha coleção é reduzida, tenho apenas alguns raros e alguns mais ‘comuns’ para o uso diário. Os raros uso em algumas ocasiões especiais, o meu queridinho hoje é o Nike Dunk SB X Cactus Jack (Travis Scott)”, contou.

“O tênis que mais desejei foi meu primeiro, afinal, não tinha nenhum antes disso, então tinha aquela ansiedade de adquirir e mergulhar de cabeça nesse universo. Meu próximo acredito que será o Nike Dunk SB – Chicago, com uma cor bem tradicional e um estilo mais direcionado a skatista que eu gosto muito”, antecipou.

Raphael tem dois pares com lacres. Esse objeto deixa o calçado ainda mais valioso e mostra que ele faz parte de uma colaboração entre marcas. A Off-White é uma das grifes mais famosas e desejadas dessas collabs. O lacre é uma acessório que vem no tênis dessa marca.

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