CONTINUE EM OLIBERAL.COM
X

Retrospectiva 2025: relembre os fatos que marcaram a economia do Brasil e do Pará

Avanços no salário mínimo, expansão da energia solar, crescimento do comércio e turismo, superávit na balança comercial e protagonismo internacional marcaram economia paraense e brasileira.

Jéssica Nascimento
fonte

O ano de 2025 começou com ajustes significativos no mercado de trabalho e no poder de compra dos brasileiros. O novo salário mínimo, fixado em R$ 1.518, trouxe uma reposição da inflação e ganho real de 2,5%, beneficiando cerca de 2 milhões de trabalhadores no Pará e injetando R$ 199 milhões por mês na economia local. O teto do INSS também subiu para R$ 8.157,40, enquanto o dólar chegou a R$ 6,11 com sinais de moderação nas tarifas comerciais dos EUA. Paralelamente, Belém registrou aumento nos preços de aluguel, e o estado se destacou como maior exportador de madeira tropical nativa do país, reforçando a importância do setor florestal na balança comercial local.

No campo energético, o Pará avançou na expansão da energia solar, ultrapassando R$ 5,1 bilhões em investimentos e atingindo mais de 135 mil consumidores, além de inaugurar novas usinas fotovoltaicas em parceria com órgãos públicos e empresas privadas. O turismo e o comércio também movimentaram a economia: festas juninas, o Carnaval e eventos como o Festival Amazônico de Gastronomia impulsionaram renda extra, beneficiando setores de alimentação, entretenimento e varejo, enquanto o estado registrava aumento no número de microempreendedores individuais.

A balança comercial brasileira mostrou sinais positivos, com crescimento de 3,5% da economia nacional e superávit expressivo em exportações, especialmente no Pará, que alcançou US$ 9,6 bilhões no primeiro semestre. O estado ampliou vendas para os EUA, com destaque para madeira e níquel, mesmo diante de ameaças de tarifas americanas que poderiam impactar o PIB local. Medidas federais, como liberação de R$ 20,6 bilhões do orçamento e crédito do BNDES, ajudaram a mitigar efeitos do “tarifaço” e apoiar municípios e setores estratégicos da Amazônia.

No âmbito social e de inovação, o Pará marcou presença nacional e internacional com a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climaticas (COP 30) em Belém, consolidando-se como referência em bioeconomia e mercado de carbono. Iniciativas como o Vale Bioamazônico, novos polos de economia criativa e expansão do Bolsa Família reforçaram o desenvolvimento inclusivo, enquanto investimentos em sustentabilidade, inovação e energia renovável indicaram um esforço contínuo para diversificar a economia regional e fortalecer a posição do estado no cenário brasileiro.

Janeiro

  • Salário mínimo de R$ 1.518 passou a valer para o país. Segundo o governo federal, o novo valor incorporou a reposição de 4,84% da inflação de 12 meses apurada em novembro do ano passado e mais 2,5% de ganho real;
  • Dieese apontou que novo salário mínimo injetaria R$ 385 milhões na economia da região Norte. No Pará, cerca de 2 milhões de trabalhadores foram beneficiados e R$ 199 milhões foram injetadoa na economia do estado por mês; 
  • Pará ultrapassou R$ 5,1 bilhões em energia solar. O número de consumidores passou de 51 mil, em janeiro de 2023, para 135 mil em novembro de 2024;
  • Dólar caiu para R$ 6,11 com possível moderação de tarifas de Trump. A possibilidade de que o governo do presidente eleito moderasse as altas de tarifas comerciais prometidas durante a campanha eleitoral fez o dólar cair em todo o planeta; 
  • Teto do INSS subiu para R$ 8.157,40. Por 13 votos a 1, o Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS) aprovou em Brasília o novo limite de juros de 1,8% ao mês; 
  • Belém foi a 5ª capital do Brasil com o aluguel mais caro, segundo o Índice FipeZAP. Os bairros Jurunas, Marco e Umarizal foram os mais caros. O ranking nacional é liderado por São Paulo;
  • Política estadual ofereceu incentivos fiscais para 34 empresas com produção no estado;
  • Aimex apontou que o Pará é o maior exportador de madeira tropical nativa do Brasil;  
  • Setor de carne destinou 3 milhões de etiquetas eletrônicas para rastrear rebanhos no Pará. Projeto do governo do Pará em parceria com setor produtivo tem meta de rastrear todo o rebanho de bovinos e búfalos até o final de 2026;
  • Prefeitura de Belém enxugou 600 cargos comissionados e previu economia de R$ 30 milhões ao ano. Ao final de 4 anos, a expectativa é que a máquina pública da cidade tenha uma economia de R$ 120 milhões com as medidas de contenção organizadas pela prefeitura. Esse foi o primeiro grande movimento da nova gestão de Belém na área econômica; 
  • Diesel ficou quase 7% mais caro em todo o país. Foi o primeiro aumento do ano autorizado pela Petrobras.

Fevereiro

  • O Pará liderou no Norte pedidos contra chamadas indesejadas no programa "Não Perturbe". Na região, o estado liderou pedidos contra chamadas indesejadas com o total de 64.003 registros na plataforma, criada por iniciativa do Ministério da Justiça, da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e da Associação Brasileira de Bancos Comerciais (ABBC) para proteger o mercado e os consumidores;
  • Período chuvoso alterou preços de frutas em Belém. O cupuaçu foi a fruta que mais sofreu reajuste, apresentando um aumento de mais de 13% no quilo. O piquiá também registrou alta significativa de 9,59%, seguido da pupunha (5,00%), bacuri (3,41%), biribá (2,05%), uxi (0,64%) e manga regional (0,62%); 
  • Inflação desacelerou em Belém e registrou alta de 0,22% em janeiro;
  • Contribuição do MEI subiu mais de 7% com reajuste do salário-mínimo. Aumento no recolhimento mensal começou a valer em fevereiro e número de microempreendedores individuais cresce no estado, impulsionado pela economia e pela expectativa da COP 30; 
  • FGV apontou que a economia do país cresceu 3,5% em 2024;
  • Prévia da inflação fechou em 1,23%, maior alta de preços para o mês de fevereiro desde 2016. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) foi pressionado principalmente pela conta de luz.

Março

Abril 

Maio

  • Motos dominaram emplacamentos no Pará e representaram 75% do total no acumulado em 2025; 
  • Vendas de acessórios juninos triplicaram lucros de comerciantes em Belém. Chapéus de palha, tiaras decoradas e vestidos típicos ganharam as ruas, escolas e arraiais da capital; 
  • Fila do INSS no Pará ultrapassou 120 mil pedidos. Em dezembro de 2024, o número era de 87.045, o que representou um aumento de aproximadamente 42% em apenas quatro meses;
  • Declaração do Imposto de Renda no Pará passou de 830 mil. O número representou 83% do total esperado no estado.

Junho

  • Serasa revelou que 76% dos nortistas tinham expectativa de renda extra com festas juninas. A pesquisa também destacou os setores mais beneficiados pelas festas: a alimentação, mencionada por 66%, incluindo bares, restaurantes e barracas de comidas típicas; o comércio local, citado por 59%; e o entretenimento, como shows e eventos culturais, apontado por 46%; 
  • Estudo técnico apontou que Ferrogrão deve gerar mais de R$ 60 bilhões em ganhos
  • Endividamento atingiu 68,4% das famílias paraenses, indicou Fecomércio;
  • Haddad confirmou Imposto de Renda a 17,5% sobre rendimentos de aplicações;
  • Pará registrou mais de 10 mil turistas estrangeiros nos primeiros 5 meses do ano, um aumento de 27%;
  • Pará inaugurou usina solar com economia mensal de R$ 65 mil e foco em sustentabilidade. A vice-governadora do Pará, Hana Ghassan, entregou a nova usina fotovoltaica da Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará), localizada em Santa Izabel do Pará, na região metropolitana de Belém;

Julho

Agosto

Setembro

  • Refeições com açaí movimentaram até R$ 12 mil por dia em bancas do Ver-O-Peso;
  • Varejo brasileiro teve queda de 1,5%, mas Pará apresentou leve alta de 0,4%;
  • Pará superou 1,4 gigawatt de geração solar própria e mais de R$ 6,1 bilhões em investimentos. De acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), Belém figurou no top 10 das cidades com maior potência instalada de sistemas fotovoltaicos em residências, empresas, propriedades rurais e prédios públicos;
  • Ibama aprovou última fase de licenciamento para Petrobras explorar Margem Equatorial. O anúncio de aprovação por parte do Ibama disse respeito à APO (Avaliação Pré-Operacional), realizada no fim de agosto. Tratou-se, basicamente, de um simulado para testar se são exequíveis os planos de emergência e proteção à fauna da Petrobras, a serem utilizados em caso de acidentes durante a perfuração.

Outubro e Novembro

Novembro

  • A 1ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30) realizada na Amazônia ocorreu na capital paraense e apresentou o Pará como representante da bioeconomia. Lançamento do Vale Bioamazônico, avanços no mercado de carbono e carta dos 27 governadores entregue a Lula sintetizam as principais ações do governo paraense na conferência em Belém; 
  • Belém ganhou Casa Sesi Indústria Criativa, novo polo de inovação e arte amazônica;
  • Número de beneficiários do Bolsa Família superou trabalho formal em 230 mil no Pará;
  • Belém chegou a 95% de taxa de ocupação hoteleira nos primeiros dias da COP 30. Para receber o grande número de visitantes, entre eles mais de 160 delegações internacionais, a cidade ampliou a capacidade de hospedagem para mais de 53 mil leitos. Além dos hotéis, a estrutura inclui imóveis de temporada e dois cruzeiros — MSC Seaview e Costa Diadema — que funcionaram como hotéis flutuantes;
  • 13º salário injetou R$ 7,6 bilhões na economia do Pará;
  • Ministério da Pesca suspendeu 35 mil licenças de pescadores profissionais por fraude;

Dezembro

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Assine O Liberal e confira mais conteúdos e colunistas. 🗞
Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱
Economia
.
Ícone cancelar

Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo!

Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é.

Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos.

Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado!

ÚLTIMAS EM ECONOMIA

MAIS LIDAS EM ECONOMIA