Belém chega a 95% de taxa de ocupação hoteleira nos primeiros dias de COP 30
Rede hoteleira, pontos turísticos e economia local sentem efeito direto da conferência do clima na capital paraense
A realização da COP 30 está transformando Belém em um dos centros globais de atenção. Com a expectativa de receber mais de 50 mil visitantes durante a conferência climática, a capital paraense já registra impacto recorde na cadeia do turismo. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Pará (ABIH-PA), a taxa média de ocupação hoteleira na cidade chegou a 95%.
O ministro do Turismo, Celso Sabino, avalia que os números refletem o sucesso do planejamento para a conferência. “Alcançar 95% de ocupação hoteleira, com uma oferta de leitos ampliada e diversificada, é a prova de um esforço conjunto. A COP 30 é um projeto de transformação que deixa um legado de infraestrutura, qualifica serviços e gera renda”, afirmou.
Belém reforça estrutura com navios-hotel e Vila COP
Para receber o grande número de visitantes, entre eles mais de 160 delegações internacionais, Belém ampliou sua capacidade de hospedagem para mais de 53 mil leitos. Além dos hotéis, a estrutura inclui imóveis de temporada e dois cruzeiros — MSC Seaview e Costa Diadema — que funcionam como hotéis flutuantes. A cidade também conta com a Vila COP, que oferece 405 suítes construídas especialmente para o evento.
O Ministério do Turismo também teve papel estratégico no suporte à estrutura de hospedagem. A Pasta atuou junto à Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) para coibir preços abusivos e participou da negociação com a Organização das Nações Unidas (ONU), garantindo 2.500 quartos com diárias a partir de US$ 100 para as delegações oficiais.
Além disso, foram destinados R$ 322 milhões do Fundo Geral de Turismo (Novo Fungetur) para empreendimentos privados envolvidos na COP 30, com foco em hospedagem, obras e capital de giro.
Pontos turísticos e economia local também sentem efeitos
O impacto da conferência também é sentido em atrações turísticas e no comércio. Um exemplo é o Museu das Amazônias, recém-inaugurado, que já recebeu 50 mil visitantes no primeiro mês. Comerciantes e moradores relatam aumento no movimento nas ruas e benefícios diretos para a economia local.
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