Balança comercial paraense tem superávit de US$ 9,6 bi no primeiro semestre

Pará ocupa terceiro lugar no ranking das unidades federativas

O Liberal
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A balança comercial do Pará registrou saldo positivo no acumulado do primeiro semestre deste ano. O superávit estadual foi de cerca de US$ 9,6 bilhões, entre janeiro e junho de 2025, com variação positiva de 0,45% em comparação com o mesmo período do ano anterior. 

No ranking das unidades federativas, o Pará ocupa a terceira posição, com o maior saldo na balança comercial, atrás somente de Mato Grosso e Minas Gerais. Por valor exportado, o Pará consolidou-se na sexta colocação do país, com cerca de US$ 10,9 bilhões neste ano.

A gerente do CIN (Centro Internacional de Negócios), da Federação das Indústrias do Pará (Fiepa), Cassandra Lobato, pondera que “os números são resultados dos esforços da indústria paraense para atender às demandas do comércio exterior”, disse.

Nas categorias de exportações, os produtos considerados não tradicionais, como soja, carnes de bovinos e outros bovinos vivos, tiveram um desempenho de US$ 1,72 bilhão, enquanto os tradicionais, como pimenta, suco de frutas e pimenta, o valor foi de US$ 294,6 milhões.

No recorte das cidades brasileiras que mais exportam, Canaã dos Carajás e Parauapebas ficaram na sexta e sétimas posições, com US$ 2,8 bilhões e US$ 2,1 bi, respectivamente. No comparativo estadual, logo atrás aparece Barcarena (US$ 1,9 bi), Marabá (US$ 1,3 bi), Paragominas (US$ 350,9 milhões). Belém, por outro lado, ficou em 12º lugar com US$ 112.848.200 milhões.

De acordo com o CIN, mesmo com o desempenho positivo, o cenário do comércio exterior ainda exige atenção diante do cenário regulatório do comércio exterior. Para Cassandra Lobato, é essencial “que o ambiente de negociações internacionais preserve a estabilidade das trocas comerciais e incentive relações de longo prazo”.

“É fundamental que essas decisões sejam conduzidas com equilíbrio e responsabilidade, de forma a evitar impactos desproporcionais sobre setores mais sensíveis da economia. Defendemos a manutenção de um diálogo diplomático aberto e construtivo entre os países, com o objetivo de preservar os investimentos já realizados, minimizar prejuízos e garantir a continuidade de relações comerciais historicamente consolidadas e benéficas para ambas as partes”, reforça a gerente do Fiepa CIN.

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