Camu-camu: o que é, benefícios e como comer

Também conhecida como "camocamo", "caçari" e "araçá-d'água", Camu-camu é uma fruta típica da região amazônica. Com nome científico de Myrciaria dubia, ela é bastante requisitada para estudos científicos, devido aos elevados nutrientes que essa pequena fruta pode proporcionar.

Um desses benefícios é a grande quantidade de vitamina C. Camu-camu é considerada a segunda fruta com maior teor desta vitamina no mundo. Tem 30 vezes mais do que a laranja e outras frutas como acerola e limão. Neste quesito, ela só fica atrás da fruta australiana Kakadu plum, da família das ameixas.

Um estudo recente, realizado por cientistas canadenses das Universidades Laval e da McGill, apontou que a Camu-camu também pode auxiliar no tratamento contra o câncer, devido ao composto Castalagina. Essa substância atua como prebiótico, com capacidade para modificar a microbiota intestinal, fornecendo melhor resposta à imunoterapia. Os estudos ainda estão em fase de testes e, em breve, será usada em pacientes que estão em tratamento contra a doença.

VEJA MAIS

Porém, em in natura, ainda é a melhor forma de ser consumida para absorver os nutrientes. Confira abaixo algumas receitas com Camu-camu que a Redação Integrada de O Liberal escolheu:

Geleia de Camu-camu

INGREDIENTES

• 500 gramas de Camu-camu
• 1kg de açúcar
• 5 cravos da Índia

MODO DE PREPARO

1. Lave as 500 gramas de Camu-camu e retire o caroço;
2. Bata as frutas no liquidificador até ganhar a aparência pastosa;
3. Coloque 1 kg de açúcar e 5 cravos da Índia em fogo médio. Mexa até dar o ponto de geleia.
4. Deixe esfriar dentro de potes de vidro.

Mousse de Camu-camu

INGREDIENTES

• 1 lata de leite condensado
• 1 lata de creme de leite
• 1 xícara de polpa de camu-camu
• 4 colheres (sopa) de água

MODO DE PREPARO

1. Bata no liquidificador a polpa de Camu-camu com a água, o leite condensado e o creme de leite;
2. Leve à geladeira até ficar consistente;
3. Rende cinco porções.

VEJA MAIS FRUTAS DA AMAZÔNIA

(Estagiária Karoline Caldeira, sob supervisão do editor executivo de OLiberal.com, Carlos Fellip)