Moradora denuncia existência de colmeia e ataque de abelhas em residencial de Ananindeua
Os ataques dos insetos têm sido um problema para todos que moram no local. Inclusive, pessoas tiveram que se mudar por conta de serem constantemente picados por abelhas
A cozinheira Raquel Duarte, de 57 anos, moradora do residencial Torres do Aurá, em Ananindeua, na Grande Belém, denunciou a existência de uma colmeia bem perto da janela da casa dela. Os ataques dos insetos, segundo ela, têm sido um problema para todos que moram naquele local. Inclusive, familiares de Raquel tiveram que se mudar de lá por serem constantemente picados pelas abelhas.
“Meus netos e a minha filha foram embora devido aos ataques que acontecem diariamente, ao clarear do dia ou ao anoitecer, quando a gente acende a luz. Elas (abelhas) são movidas por cheiro, mas qualquer coisa elas se movimentam”, conta.
Além da família, Raquel afirma que já foi vítima dos ataques. “Eu fui atacada no sábado (19/10), por volta de 20h, mas eu não liguei. Fui para a igreja e, quando voltei, começou a inchar totalmente o meu rosto e esquentar. Quando deu 1h me dirigi a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) e cheguei meia hora antes de ter um choque anafilático (reação alérgica), por conta de a médica ter me internado imediatamente e me deixado em observação”, comentou.
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“Foram quatro tipos de corticoide (que tomei). A minha pressão normal é 12/8 foi a 20/10. Quase morri, por conta dessas abelhas. Elas não são abelhas comuns, são abelhas africanas que causam a morte de uma pessoa. Os casos que houveram em Belém não são diferentes dos que aconteceram aqui (Torres do Aurá)”, continuou Duarte.
Raquel disse que é necessário a atuação do Corpo de Bombeiros Militar do Pará (CBMPA) ou de outros órgãos para retirar a colmeia e terminar com os ataques contra os residentes. Por conta disso, a Redação Integrada de O Liberal solicitou uma nota do CBMPA sobre o caso e, por sua vez, informou que “atua no atendimento à vítima de picada de abelha”. Sobre a retirada de colmeias, o Corpo de Bombeiros contou que “não é responsabilidade da Corporação, pois necessita de atuação especializada”.
Outra moradora relatou que, anteriormente, uma equipe do Corpo de Bombeiros foi até o local, mas não solucionou o problema. “Tenho um filho de 1 ano e outro de seis anos, que já foram picados por abelhas, mas não são alérgicos, como a minha vizinha (Raquel), meu marido e cunhado, que já foram picados e passaram por problemas assim como o da Raquel, de ter que correr para a emergência”, alegou Ester.
O Grupo Liberal também solicitou um posicionamento da Prefeitura de Ananindeua e aguarda retorno.
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