Abelhas assustam moradores no bairro do Telégrafo, em Belém

A colmeia está situada nas proximidades da residência de Dulcirene Ferreira, moradora da vila, que relatou o caso à Redação Integrada de O Liberal nesta quinta-feira (27)

Gabriel Pires

Um ninho de abelhas, situado em uma casa no bairro do Telégrafo, em Belém, tem causado transtorno aos moradores do entorno do local há cerca de uma semana. A colmeia está nas proximidades da residência de Dulcirene Ferreira, moradora da vila, que relatou o caso à Redação Integrada de O Liberal nesta quinta-feira (27).

A dona de casa diz que chegou a ser atacada pelas abelhas e que a situação já foi informada ao Corpo de Bombeiros pelo menos duas vezes. Entretanto, a situação não foi resolvida. A moradora conta ainda que os bombeiros recomendaram que os populares não matassem os insetos, uma vez que é proibido. 

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"Isso aqui tá um perigo. Nós já ligamos para o Corpo de Bombeiros umas duas vezes. E eles falaram que não tem como eles virem. No dia em que ela atacou, tivemos que matar ela. Foram várias, que atacaram eu, meu irmão, minha cunhada e minha outra cunhada. A gente passa aqui elas atacam a gente. Aqui moram crianças”, disse Dulcirene.

A situação tem sido bastante incômoda para os familiares da moradora. “O meu irmão nem mora mais aqui. Ele foi embora antes de ontem para a casa da filha dele com medo. Aqui é aberto. Ele teve AVC, até o meu irmão correr ele já foi a óbito”, complementou.

Moradores vivem situação perigosa

Quem também está convivendo com o perigo causado pelas abelhas é Alex Pereira, também morador da vila e sobrinho de Dona Dulcirene. Ele conta que, ao transitar pelas proximidades de onde se encontra o foco das abelhas, os moradores buscam passar rapidamente para evitar o risco de picadas pelos insetos.

“As abelhas estão corroendo o isopor da laje e fazendo o ninho lá dentro. Elas estão em uma quantidade grande. E tá uma coisa perigosa, porque aqui na vila tem crianças, têm recém nascidos, tem idosos, que podem ser picados por essa abelha. A gente passa correndo porque é uma passagem. Tá uma situação difícil”, relatou Alex. 

Para buscar mais detalhes sobre a situação no Telégrafo, a Redação Integrada de O Liberal buscou contato com o Corpo de Bombeiros, mas até o momento não obteve retorno.

Serviço

Em outro caso semelhante de foco de abelha, o Corpo de Bombeiros Militar do Pará informou à reportagem que a Corporação deve ser acionada por meio do telefone 193 para realizar a retirada do possível ninho de abelha. O procedimento padrão informado é que durante o período da manhã uma equipe do órgão se dirija até o local a fim de realizar o levantamento da situação. Pela parte noturna, é feita a retirada. Para buscar mais detalhes sobre a situação no Telégrafo, a Redação Integrada de O Liberal buscou contato com o Corpo de Bombeiros, mas até o momento não obteve retorno.

(Gabriel Pires, estagiário, sob a supervisão do coordenador do Núcleo de Atualidades, João Thiago Dias)

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