Paysandu: quando criança, a primeira palavra de Yasmin foi 'Papão'
Yasmim Faro do Couto. 19 anos. Estudante
Minha história como bicolor foi traçada antes mesmo de eu nascer. Meus pais, dois apaixonados pelo clube, incentivaram-me desde o nascimento a torcer pelo maior do norte. A partir dos 4 meses de idade, os estádios viraram minha segunda casa e “papão” (minha primeira palavra) passou a ser parte da minha identidade. O sentimento enérgico dos jogos e as amizades feitas reforçaram, ainda mais, o amor conquistado tão rapidamente pelo Paysandu. Lembro-me de que, quando pequena, entrava no gramado com os jogadores, olhava para a arquibancada e sentia meu coração bater mais forte a cada música cantada por essa torcida fiel.
O azul e branco colorem minha casa, minhas roupas e os lugares em que passo com a bandeira, sempre presente, que meus pais carregam. O “bicola” não é apenas um time, ele faz parte da minha família e da minha rotina, inundando meu coração de gratidão.
Ficar longe dos estádios é, com certeza, muito difícil para todos os torcedores que, como eu, largavam tudo para fazer vibrar o lado B do mangueirão ou a perfeita Curuzú. Com esse clube, aprendi a superar derrotas doloridas e a apreciar momentos extraordinariamente inebriantes.Espero envelhecer nos estádios, assistindo de perto a cada conquista e a cada título da minha eterna “payxão”. Prometo, ao lobo da Amazônia, minha dedicação, lealdade e amor. Afinal, Paysandu, tu és minha alegria e vai ser por toda a vida.
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