Homem é preso por depredar vidraça da Prefeitura de Ananindeua
Acusado quebrou a estrutura após cobrar vaga em escola municipal

A Polícia Civil, por meio da Seccional de Ananindeua, prendeu um homem em flagrante pelos crimes de dano ao patrimônio público, desacato, ameaça e exercício ilegal. A prisão ocorreu nesta terça-feira (3), no município da região metropolitana de Belém.
O acusado quebrou propositalmente as vidraças laterais do prédio da Prefeitura de Ananindeua e fez ameaças contra agentes públicos, divulgadas em um vídeo. Nas imagens, o homem se identifica como José André e justifica o ato pela suposta falta de vaga em escola municipal.
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Após um chamado, a equipe policial constatou o crime e iniciou diligências a fim de identificar e localizar o suspeito. Os policiais conseguiram encontrá-lo, que confessou os crimes.
O sujeito, que já responde por outros delitos como desacato, também teve a moto apreendida, pois exercia de maneira irregular a profissão de mototaxista. A Polícia Civil informou que o veículo foi encaminhado aos órgãos de trânsito competentes. Em seguida, o acusado foi encaminhado à unidade policial para o cumprimento dos procedimentos cabíveis e ficará à disposição da Justiça.
O que diz a Prefeitura de Ananindeua
Por meio de nota, a Prefeitura Municipal de Ananindeua lamentou o ocorrido e disse que a Polícia Civil informou que o preso já responde a um TCO por injúria contra uma profissional da educação, além de outros casos de ameaça e violência na comarca de Marituba.
“A prefeitura reitera que continua à disposição das autoridades e não compactua com quaisquer atos de violência e/ou ameaças, muito menos depredação ao patrimônio público. E informa ainda que os estilhaços das vidraças quebradas continuam no local, pois ainda aguarda perícia”, continua a nota.
A Secretaria Municipal de Educação esclareceu também que o filho do acusado está vinculado à rede estadual de ensino, na Escola Estadual Cândido Horácio, unidade que não faz parte do município. “Por isso, seria um caso de transferência, mas os pais não apresentaram formalmente a documentação obrigatória de transferência para a realização da matrícula na rede municipal”, explica.
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