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Esquema no MEC: após ser preso no Pará, pastor Arilton Moura afirmou que ia 'destruir todo mundo'

Ele foi detido na mesma operação que prendeu o ex-ministro Milton Ribeiro na última quarta-feira (22)

Ana Carolina Matos

O pastor Arilton Moura foi preso pela Polícia Federal do Pará apontado como um dos principais responsáveis pelo esquema que montou um “gabinete paralelo” no Ministério da Educação (MEC), junto ao também pastor e lobista Gilmar Santos e o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro. Logo após a prisão, o indiciado afirmou que iria “destruir todo mundo” depois de ter sido preso pela corporação. As informações são do Metrópoles.

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Ele foi detido na mesma operação que prendeu o ex-ministro Milton Ribeiro na última quarta-feira (22). Um telefonema interceptado pela PF e obtido pelo jornal O Globo registrou quando Arilton falou com a equipe de defesa antes de ser colocado na carceragem da sede da instituição no Pará.

“Eu preciso que você ligue para a minha esposa… acalme minha esposa… porque se der qualquer problema com a minha menininha, eu vou destruir todo mundo”, diz o pastor na gravação.

Os dois pastores são acusados de integrar organização criminosa para destravar, por meio de propina, demandas estaduais e municipais do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Já Milton Ribeiro foi preso em 22 de junho sob a acusação de tráfico de influência no ministério que ele chefiava.

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Relação com o Pará

No ano de 2018, Arilton Moura ocupou o cargo de secretário extraordinário para Integração de Ações Comunitárias, no governo Simão Jatene, no Pará. Ele ficou menos de um ano no cargo - a nomeação foi no dia 30 de março e a exoneração no dia 1º de novembro daquele ano, conforme consta no Diário Oficial do Estado.

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Em março deste ano, o prefeito de Luís Domingues (MA), Gilberto Braga (PSDB) denunciou Moura, afirmando que o pastor pediu pagamentos em dinheiro e até em ouro em troca da liberação de recursos para escolas e creches. Segundo o prefeito, o pastor solicitou R$ 15 mil antecipados para protocolar demandas da prefeitura e mais um quilo de ouro após a liberação dos recursos.

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