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Hélio dos Anjos destaca força mental do grupo no excesso de jogos entre Paysandu e Remo

Para o treinador bicolor, o Paysandu mostrou eficiência e tranquilidade, mesmo com duas expulsões e vários cartões amarelos

Luiz Guilherme Ramos

Dos quatro clássicos que definem a vida de Paysandu e Remo no primeiro semestre do ano, o Papão já abocanhou dois, como nesta quarta-feira (10/04) e empatou um. O retrospecto nitidamente favorável, no entanto, tem sido um desafio além do futebol na visão do técnico bicolor. Para Hélio dos Anjos, o elenco vem apresentando bom equilíbrio mental, essencial para manter a concentração e identificar as brechas no adversário que acabaram dando a classificação.

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"A força mental do grupo nessa sequência de jogos tem sido decisiva. Eu até comentei que não é fácil fazer três jogos. Eu mesmo me torno um pouco repetitivo nas palestras, informações. Nós nos fortalecemos ainda mais dentro do campo, pois as expulsões trouxeram grandes prejuízos", comenta o treinador, que compara com o clássico anterior, onde os bicolores também levaram a melhor.

"O crescimento foi notório. Começamos como no domingo. Eu critiquei muito meu grupo porque achei que não fomos ao jogo. Achei que nós trabalhávamos muito lateralmente a partir dos 20 do segundo tempo. Quando eles empataram, eles mantiveram a linha baixa e não entramos nela. O João teve chance, o Vilela também. Usamos muito pouco a flutuação do Edinho. Eles jogaram com um volante e eu queria eles nas laterais do volante", detalha, sem desmerecer a atuação do Clube do Remo.

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"Foi um jogo atípico, achei que não teria essa pegada toda, mas o Remo é sempre um grande adversário, mas achei que mesmo com os problemas, nós predominamos mais, jogamos mais no nosso modelo do que eles". Quanto ao destaque da partida, o treinador não poderia deixar de elogiar a partida do goleiro Diogo Silva, responsável direto pela classificação ao defender o pênalti batido por Jaderson. E sobre o herói bicolor, Hélio garantiu ser dele a posição na finalíssima da Copa Verde.

"O Diogo foi contratado para jogar, como o Matheus. A questão de jogar ou não é o dia a dia. Ele fez 167 jogos nos últimos três anos. O Diogo veio para qualificar o setor. Eu defini que a Copa Verde era do Diogo e é dele. Vai ser ele quer vai jogar. Eu estou muito tranquilo com essa posição. São dois jogadores importantes, frios e técnicos", afirma.

No próximo domingo, os dois times retornam ao gramado de jogo, agora para decidir o título estadual. Sobre o quarto Re-Pa, Hélio deu a ordem. "Agora é descansar e recuperar. Não tem essa de mulher levar jogador para o shopping, a mulher dar um toque neles. Esquece. Tem que recuperar. Os processos de recuperação são muito fortes. Amanhã às 13 horas já tem jogador no clube recuperando", encerra.

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