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Paraenses lamentaram a perda de grandes nomes das artes em 2021

Sebastião Tapajós, Vicente Cecim, Henrique da Paz e Zecão foram alguns dos artistas que nos deixaram este ano

Enize Vidigal
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O mundo das artes chorou a perdas de nomes significativos da cultura paraense em 2021. Vitimados por causas diversas, grandes nomes da música, teatro e literatura se foram este ano. O teatro paraense, por exemplo, sofreu duas grandes perdas. Veja a lista.

1 - Grande nome do grupo Experiência, José Leal, o Zecão, morreu em 14 de abril, dia em que completaria 68 anos. Sofreu um infarto fulminante devido à diabetes e anemia e morreu na casa dele. Integrante do Grupo Experiência, há décadas ele encenava o clássico "Ver de Ver-o-peso". Estava com 58 anos de carreira.  O último trabalho desse  artista foi o espetáculo "Feliz Aniversário, Papai", de  autoria dele, em novembro de 2020.

2 - Já Henrique da Paz, partiu aos 72 anos de idade, em 26 de julho, durante um procedimento cirúrgico no coração. Fundador do Grupo de Teatro Gruta, um dos mais antigos do Pará, ele tinha 45 anos de carreira. Henrique  também atuou no cinema, como no filme "Órfãos do Eldorado" ao lado de Dira Paes e Daniel Oliveira, e em óperas, como "Viúva Alegre" e "La Serva Padrona". Contracenou e dirigiu grandes nomes da dramaturgia regional, como Geraldo Sales, Zê Charone, Cláudio Barradas e Zélia Amador de Deus. 

3 - O escritor paraense Vicente Franz Cecim morreu vítima da covid-19 no dia 14 de junho. Vicente é autor de mais de 15 obras literárias e seu último livro foi lançado no ano passado, "Viagem de Andara", que reúne 18 livros em 1.238 páginas, incluindo três obras inéditas da saga. Ele é criador de um universo mítico único na história da literatura mundial.

4 - Também em junho, faleceu a ex-miss paraense Gilda Medeiros, aos 86 anos de idade, na cidade de Fortaleza, no Ceará, onde residia. Por décadas, Gilda Medeiros chamou a atenção por sua beleza e elegância na capital paraense, tanto, que por pouco ela não venceu o concurso Miss Brasil, do ano de 1955, em que representou o Pará, ficando com o terceiro lugar daquele ano. Ela também foi Rainha das Rainhas e vereadora da cidade de Belém. 

5 - Violonista autoditada, o talento de Sebastião Tapajós superou os limites territoriais e sociais que um artista plástico interiorano pode enfrentar. Levou a linguagem jazzistica com a influência dos ritmos amazônicos para shows nos Estados Unidos e gravou álbuns na Argentina e na Alemanha.  Gravou 61 álbuns ao  longo de 58 anos de carreira. Faleceu na residência dele, em Santarém. 

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