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Gilda Medeiros morre aos 86 anos em Fortaleza (CE) nesta sexta, 25

Ela foi Miss Pará e 3ª colocada no Miss Brasil 1955, Rainha das Rainhas, modelo do estilista paraense Dener, e vereadora de Belém

O Liberal

Maria Gilda Rodrigues de Medeiros faleceu ao 86 anos de idade, nesta sexta-feira (25), em casa na cidade de Fortaleza, no Ceará, onde residia, ao lado do único filho Felipe Rhein. Por décadas, Gilda Medeiros, como era mais conhecida, chamava a atenção por sua beleza e elegância na capital paraense, tanto, que por pouco ela não venceu o concurso Miss Brasil, do ano de 1955, em que representou o Pará, ficando com o terceiro lugar daquele ano. Ela também foi Rainha das Rainhas e vereadora da cidade de Belém. 

"Uma simpatia de pessoa, a minha amiga. Eu não cansava de elogiar a beleza dela, 'égua, Gilda, mas és bonita mesmo e ela abria um sorriso encantador'', contou na noite desta sexta-feira, emocionado, o colunista social Adenirson Lage, que por muitos anos conviveu com ela. 

Ele lembrou que homens e mulheres admiravam a beleza de Gilda, que se destacava não apenas por sua elegância distribuída em 1,74 m de altura, mas sobretudo por ela ser articulada e ter comportamento gentil com as pessoas. "Ela era uma mulher que andava de ônibus, a pé, também, de táxi, uma pessoa simples e realmente bonita, eu me derretia quando a via'', recordou Adenirson. 

"Não tenho como falar agora sobre a minha mãe'', disse o filho único de Maria Gilda, Felipe Rhein, abalado pela perda na noite desta sexta-feira. Felipe confirmou que Gilda Medeiros estava com a saúde debilitada pelo avanço da doença de alzheimer, que causa problemas na memória, pensamento e comportamento, e também por sofrer de epilepsia.

Nascida em Belém do Pará, em 20 de maio de 1935, filha do comerciante luso Ilídio Alves de Medeiros, originário de Vila Real de Trás-os-Montes, mas cujo tetravô era mouro; e de Celínia Rodrigues de Medeiros, descendente de seringueiros maranhenses, que se fixaram no Pará, mas cuja bisavó era índia do Alto Xingu.

Gilda Medeiros viveu o auge de sua juventude entre o Brasil e a Europa e fez amigos por onde passava, principalmente, em Belém, onde a partida dela é sentida por grupos de amigos contemporâneos.

"Conheci Gilda Medeiros, pessoalmente, na redação da revista Troppo (de O Liberal),  nos anos 1990. O jornalista Ronald Junqueiro a havia convidado para escrever sobre moda em uma coluna dominical nesse suplemento. A partir daí, muitas conversas regaram os nossos encontros. Nos tornamos amigas. Conversávamos sobre todos os assuntos. Ela me contava sobre a sua trajetória na arte da moda e da vida. Rimos de fatos que ela narrava tão bem. Ela conhecia o mundo, as pessoas e tinha um jeito próprio de ver a vida", recordou a jornalista, de Belém, Suely Nascimento.

"Na Europa, julgavam-me espanhola ou italiana, nunca brasileira. Uma noite, na Rivera Italiana, em San Remo, pedi à orquestra que tocasse o Tico-Tico no Fubá. O pessoal que estava no café, cujo nome me esqueço, era um desfile internacional. Comecei a dançar, meu ip acabei no palco, fazendo uma exibição, com os americanos malucos de entusiasmo, aplaudindo e pedindo mais. Em Portugal, pediram-me autógrafo, pensando que eu fosse a atriz italiana Lúcia Bosé. Mas não pretendo me casar com toureiro", disse Gilda, em ao repórter Fausto Wolff, da revista Manchete, em 1960.

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