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Usuários denunciam sucateamento de paradas de ônibus em Ananindeua

A empregada doméstica Graça Pimentel, 43, revela que, às vezes, anda até seis quarteirões para encontrar uma parada com abrigo

Sandra Rocha / Especial para Ananindeua em Revista

Placas de parada de ônibus e abrigos para esperar o coletivo são itens raros nas ruas da Cidade Nova 6, em Ananindeua. E quando tem abrigo, falta telhado para, de fato, o equipamento público proteger as pessoas da chuva e do sol. Os usuários contabilizam pelo menos dois anos de abandono e dizem que estão cansados de reclamar.

A rua SN 24 é uma amostra da situação. Por ali circulam as linhas Paar/Ceasa, Paar/São Brás, Cidade Nova 6/Presidente Vargas e Icoaraci/Cidade Nova.

De uma ponta a outra da cidade, os abrigos estão sujos, quebrados e sem cobertura. Além disso, faltam placas de sinalização que guiem os usuários sobre os itinerários das linhas de ônibus que atendem os bairros.

Usuários sujeitos a sol e chuva

A empregada doméstica Graça Pimentel, 43, revela que, às vezes, anda até seis quarteirões para encontrar uma parada com abrigo. É a alternativa encontrada para driblar os dias de altas temperaturas ou de chuvas regulares que caracterizam o clima paraense.

image Na rua SN 24 também não há placas de alerta de parada de ônibus que guiem passageiros (Igor Mota / O Liberal)

“Quase todas as paradas aqui estão assim (sem cobertura e quebradas). A gente fica o tempo todo exposto. Quando não é sol, é chuva. Às vezes, escolho a parada mais longe por que quem é que vai ficar pegando chuva? E também tem mais segurança”, relata.

Graça estima que o problema tem cerca de três anos, tempo em que já reclamou bastante, mas sem resultados. “É uma vergonha porque a gente paga nossos impostos”, completa.

Mariza Tocantins, 39, é outra usuária que costuma fazer o trajeto das linhas Paar/Ceasa e Cidade Nova 6/Presidente Vargas, sendo recorrente descer em paradas sem abrigo. Para se proteger, o que vale é a sombrinha. “Se tiver sombrinha, a gente fica no sol e na chuva”, lamenta.

A aposentada Gilce Andrade, 72, e o fotógrafo Gildo Lima, 53, acrescentam que, não bastasse a sinalização e falta de abrigo, a SN 24, próximo à travessa WE 82, alaga onde deveriam existir paradas de ônibus. “Não tem como se proteger e ainda alaga. É uma situação bem difícil”, critica.

Rodoviários sentem falta de sinalização

Na rua SN 24 também não há placas de alerta de parada de ônibus que guiem passageiros e até rodoviários. O rodoviário Ivanir Almeida, 45, conta que é a experiência diária dos profissionais que dita as regras no trajeto. O motorista já sabe onde parar e, se for inexperiente, conta com a ajuda do cobrador para indicar onde parar, diz.

“Da Três Corações, SN 27, SN 23 até o Paar, não tem sinalização. Se for parar só onde tem placa, não vai parar em lugar nenhum”, adverte ele que também relata o conflito com passageiros por causa da localização das paradas não sinalizadas.

image Na ausência de abrigos, usuários ficam expostos a sol e chuva (Igor Mota / O Liberal)

Em nota enviada à Redação, a Prefeitura Municipal de Ananindeua, por meio da Secretaria Municipal de Transporte e Trânsito (Semutran) informou “que já possui o levantamento do número de abrigos e paradas existentes nos itinerários dos ônibus em Ananindeua, e que já está avaliando um contrato de manutenção, conservação e implantação de abrigos”.

 

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