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Praia do Tucunaré em Marabá: veja como ir, quanto custa, onde ficar e o que fazer

Sol, areia e água fresca fazem a combinação perfeita para o verão de qualquer marabaense e turistas

Tay Marquioro

Sol, areia e água fresca fazem a combinação perfeita para o verão de qualquer marabaense. E a Praia do Tucunaré, em Marabá, é o destino mais democrático na cidade, além de ser uma ótima opção para quem quer fugir um pouco da rotina da cidade, o que faz deste um local bastante badalado aos finais de semana. “Aos sábados e domingos, a gente chega a fazer entre 40 e 50 viagens por dia, sempre com barco lotado”, garante João Batista, que há mais de 15 anos trabalha na travessia de banhistas pelo Rio Tocantins. 

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Para chegar à praia mais famosa da região, basta uma travessia de pouco mais de cinco minutos, partindo da orla da Marabá Pioneira. Na praia, mesas são dispostas dentro da água mesmo. Isso garante um refresco constante nas tardes de altas temperaturas na cidade e é um atrativo a mais para quem frequenta o local. 

Como chegar em Marabá

De Belém, a passagem de ônibus até Marabá custa R$ 140. A viagem tem duração de 9h a 12h, dependendo do horário de saída do ônibus do Terminal Rodoviário da capital paraense e da empresa escolhida. Também é possível chegar a Marabá de avião, a passagem custa, em média R$ 900 ida e volta. Para o final do ano, custa R$ 2.040 (ida e volta) indo no dia 30/12 e voltando no dia 02/12. 

Para quem já está em Marabá, o embarque para a Praia do Tucunaré fica na Marabá Pioneira, onde é possível chegar de ônibus, táxi-lotação, mototáxi ou carros de transporte por aplicativo. O porto dos barcos que fazem o transporte para a praia fica no centro da orla do Rio Tocantins, próximo ao box da Polícia Militar. A travessia custa R$ 5 e leva cerca de cinco minutos.

Onde ficar

Na praia, há várias barracas que oferecem mesas e cadeiras, direto na água, sob tendas que ajudam a proteger do sol, mas é possível levar seu próprio guarda-sol ou barraca de camping. Muita gente gosta de passar o fim de semana ou um mês inteiro acampado na praia.

O que comer

Os barraqueiros oferecem cardápios com várias opções. Entre os petiscos, tem calabresa e batata frita, por exemplo. Já para refeições há opções como peixe frito e carne de sol. Um tucunaré frito serve até quatro pessoas, vem acompanhado de arroz, vinagrete e farofa e custa um valor médio de R$ 150.

Melhor época

A Praia do Tucunaré é uma faixa de areia que surge na seca do Rio Tocantins. Em geral, o local recebe banhistas de junho até meados de outubro

Praia de água doce

A aposentada Maria Raimunda dos Santos veio do município de Sertãozinho, em São Paulo, para o Pará. Ela aproveitou a viagem para conhecer Salinas, Belém, mas fez questão de voltar à Praia do Tucunaré, onde já esteve três outras vezes.

“Isso aqui é uma maravilha. Praia de água doce, a gente pode comer um peixe nas barracas... eu gosto de vir para descansar. Sempre que venho ao Pará, faço questão de voltar”, conta a aposentada.

image A paulista Maria dos Santos fez questão de conhecer a famosa Praia do Tucunaré e se encantou com o lugar (Tay Marquioro/ O Liberal)

Mas a praia não é convidativa apenas para banhistas. Como esse é um balneário que passa a maior parte do ano submerso, basta uma pontinha de areia aparecer para que os barraqueiros já montem suas estruturas para aguardar o público. Uma dessas pessoas é Terezinha Rodrigues. Dona da barraca mais antiga da praia, ela comemora a volta ao trabalho este ano.

“Os últimos anos foram muito difíceis. Em um ano a gente não abriu e, quando abriu no ano passado, foi com restrições, aí o movimento estava muito fraco”, lembra a dona Terezinha, como é chamada. Agora, já sente a diferença de público em relação ao verão passado e prevê que vai ter que investir em jogos de mesas para atender à demanda de veranistas. “Eu costumo colocar 400 mesas na praia, mas tem dias em que a procura é tanta que chega a faltar. Esse ano, vou ter que comprar mais”, revela.

image Terezinha Rodrigues é dona da barraca mais antiga da praia e está feliz com a volta dos veranistas (Tay Marquioro/ O Liberal)

De olho no fluxo de banhistas dessa época do ano, há também quem se instale na Praia do Tucunaré para garantir uma renda extra. É o caso do Denilson Barbosa, de 27 anos, que trabalha com coquetéis e vai atender a clientela com os pés na areia até o final de agosto. “A gente chega a fazer 200 coquetéis por dia. O pessoal aqui gosta bastante dos coquetéis de frutas. É o nosso carro-chefe”, conta.

Embora a praia tenha virado local de trabalho, Denilson admite que não é de ferro e que acaba se mudando também para aproveitar o verão. “É um pouco das duas coisas, eu venho para oferecer meus coquetéis e me divertir também. A gente estava com muita saudade de ver a praia movimentada”, confessa o bartender. 

'Praia linda é praia limpa'

Pensando em tornar a Praia do Tucunaré e a orla do Rio Tocantins ainda mais atrativas nesse verão, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma), em parceria com a Secretaria Municipal de Turismo (Semtur), lançou o projeto PPraia Linda é Praia Limpa”. O objetivo é estimular o compromisso de barraqueiros, barqueiros, rabeteiros e turistas com comportamentos mais responsáveis com o meio ambiente.

“Nesse verão, nós estaremos com uma tenda na praia, onde nós vamos receber material reciclável e trocar por brinquedos. Com isso, nós pretendemos incentivar os banhistas a recolher seu lixo e não deixar resíduos como plásticos e metais, por exemplo, no nosso principal ponto turístico”, analisa a educadora ambiental Carleans Pereira, da Semma.

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Além de ajudar a recolher o lixo, os banhistas poderão contribuir também avaliando os serviços prestados por barraqueiros, barqueiros e rabeteiros. Por meio do cadastro desses profissionais, a Semtur pretende ajudar a melhorar itens como higiene e cuidados com o meio ambiente, além de qualidade no atendimento, por exemplo. “Nos barcos e estabelecimentos, haverá um QR Code que, após escaneado, vai levar o banhista até uma plataforma de avaliação. Ao final do veraneio, os barraqueiros, barqueiros e rabeteiros mais bem avaliados serão premiados com itens como freezer, guarda-sóis, coletes salva-vidas e outros itens essenciais para suas atividades”, conta Ísis Mourão, coordenadora de Turismo da Semtur. 

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