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Presidentes da Venezuela e Guiana se comprometem a não fazer uso da força na disputa por Essequibo

Declaração conjunta assinada por Nicolás Maduro e Irfaan Ali também prevê que qualquer controvérsia entre os dois será resolvida através de leis internacionais

O Liberal
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Em uma declaração conjunta assinada pelos presidentes da Venezuela, Nicolás Maduro, e da Guiana, Irfaan Ali, nesta quinta-feira (15), os dois países se comprometeram a evitar a escalada do conflito envolvendo o território de Essequibo e não usar a força um contra o outro em nenhuma circunstância. Conforme o documento, nem o desentendimento sobre a atual fronteira entre as duas nações poderá ser motivo para agressões mútuas e qualquer controvérsia entre será resolvida através de leis internacionais, incluindo o Acordo de Genebra, assinado em fevereiro de 1966.

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Maduro e Ali se encontraram para um diálogo na ilha caribenha de São Vicente e Granadinas, cujo primeiro-ministro, Ralph Gonsalves, também é presidente pro-tempore da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac). O Brasil, representado pelo assessor especial da Presidência da República, Celso Amorim, foi um dos países que mediou a reunião. 

Na ocasião, ficou acertado que qualquer incidente eventual entre Venezuela e Guiana será imediatamente levado à Celac, à Comunidade Caribenha (Caricom) e ao presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, para que seja contido e revertido e que tenha sua recorrência prevenida.

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Irfaan Ali agradeceu a sua equipe e a diplomatas internacionais pelo diálogo. “Eu também estendo minha gratidão aos líderes do Caricom, Celac, Brasil, representantes do Secretariado Geral das Nações Unidas e ao primeiro-ministro de São Vicente e Granadinas por nos receber”, escreveu, em seu perfil na rede social X (antigo Twitter). 

“Foi um diálogo de verdades e de respeito, como deve ser aqui na América Latina e Caribe”, declarou Nicolás Maduro, em um discurso ao desembarcar no Aeroporto de Maiquetía, na Venezuela.

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