VÍDEO: Em busca do cinturão, MMA paraense tem apostas para o UFC em 2022

Amanda Lemos e Bruno Souza podem conquistar posições importantes na organização

O Liberal

O UFC já teve dois paraenses como campeões mundiais: Lyoto Machida e Deivison Figueiredo. O "The Dragon" brilhou na década passada, nos meio-pesados, e já deixou a organização. Atualmente, mesmo sem o cinturão, "Daico" ainda segue no topo da categoria peso-mosca. 

Além de Deiveson, o Pará tem, atualmente, sete representantes no UFC - dois no feminino e cinco no masculino. Nesta temporada, alguns atletas conseguiram se recuperar na organização e venceram a primeira luta no evento. Assim, o próximo ano pode ser de grandes feitos para os paraenses no Ultimate.  

O ano de 2022 começa com Michel Pereira, o “paraense voador”, lutando no UFC Vegas 46. O combate será contra o russo Muslim Salikhov, que é o número 15 da categoria peso-médio. Michel vem embalado de três vitórias seguidas na organização. Por isso, este confronto pode ser decisivo para a subida do lutador no ranking da categoria.

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Ainda no começou do ano, o ex-campeão do peso-mosca Deiveson Figueiredo vai tentar recuperar o cinturão que perdeu para o mexicano Brandon Moreno em 2021. Daico é o número um da categoria e é o principal nome do MMA paraense, atualmente. O combate ocorre no UFC 270, no dia 22 de janeiro. 

 

Promessas

No MMA feminino, uma das representantes do Pará também é uma promessa para 2022. Nesta temporada, Amanda Lemos conquistou posição importante no Ultimate. Ela terminou o ano com cinco vitórias consecutivas, um bônus de melhor luta da noite e na 10° posição do ranking da categoria. 

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Amanda estreou no UFC em 2017. De lá para cá foram seis lutas e apenas uma derrota. Em 2021, a paraense conseguiu emplacar três vitórias, a última foi contra a norte-americana Angela Hill, por decisão dividida dos juízes, o que lhe rendeu o bônus de luta da noite. Para a próxima temporada, Lemos quer manter o ritmo de combates para chegar mais perto do topo da categoria. 

“Quero fazer três ou quatro lutas no ano para ficar perto do top cinco para chegar mais perto do cinturão”, declarou a lutadora em entrevista exclusiva ao OLiberal. 

image Amanda Lemos (à esq.) na vítória em cima de Angela Hill (Divulgação / UFC)

O principal objetivo da paraense é escalar o máximo que ela puder na categoria e enfrentar lutadoras do topo. Amanda já tem pelo menos uma adversária em mente: a chinesa Yan Xiaonan, número quatro do ranking. 

“Nós já treinamos juntas nos Estados Unidos e eu vi o quanto ela evoluiu profissionalmente, além disso, eu acho que seria um lutão para o público”, avaliou a lutadora. 

Outro paraense que promete na maior organização de MMA do mundo é Bruno Souza. Tido como a principal aposta do ex-campeão Lyoto Machida, o "The Tiger", como é conhecido, fez a estreia na organização em novembro deste ano, mas acabou perdendo para o armenio Melsik Baghdasaryan. 

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O lutador chegou ao Ultimate depois de tornar-se campeão da Legacy Fighting Alliance (LFA). E mesmo com a segunda derrota no cartel, Bruno define que 2021 foi o melhor ano da carreira. 

"Começamos em março, onde eu fiz a minha primeira luta principal no LFA, conseguimos uma boa vitória, o que abriu a oportunidade de lutar pelo cinturão. Consegui o título do peso-pena e isso nos deu a possibilidade de assinar com o UFC”, pontuou o lutador.   

image Bruno Souza com cinturão do LFA (Divulgação/ Twitter - LFA)

Bruno tem como base o karate, assim como o ídolo Machida. Com um cartel de dez vitórias e duas derrotas, o foco para a próxima temporada é se preparar para fazer mais lutas e o mais rápido possível.

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“Quem sabe em fevereiro ou março fazer uma luta e se tudo der certo já fazer outra. Estou de olho em um evento que vai ter no Brasil, acho difícil eu conseguir uma vaga. Talvez eu faça umas quatro lutas ano que vem e eu consiga me consolidar no UFC”, declarou Bruno.

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