Decisão sobre aumento do público nos estádios de Belém deve sair em até 48h

Remo e Paysandu vivem a expectativa de poderem receber mais público em seus jogos do Campeonato Brasileiro. Os clubes já formalizaram, cada um, pedido à Federação Paraense de Futebol para que a carga máxima permitida nos jogos das Séries B e C passe de 30% para 50%. A primeira etapa do processo está em vias de conclusão, com o sinal positivo do governo do Estado. Resta, agora, o posicionamento da prefeitura de Belém.

Uma reunião será realizada nos próximos dias para discutir o assunto. Quem afirma é o diretor de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde e Meio Ambiente (Sesma), Cláudio Salgado. “Vamos [nos] reunir nas próximas 24h a 48h”, afirmou em breve contato por telefone com a reportagem de O Liberal.

O Remo já realizou duas partidas com a presença da torcida nesta temporada e, em ambas, a diretoria azulina informou que teve prejuízo financeiro, já que o preço do ingresso é elevado e o clube necessita cobrir as despesas do jogo. O Paysandu teve apenas uma partida com a torcida e informou apenas a arrecadação, sem o borderô.

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Próximos compromissos

Caso seja dado o aval pela gestão municipal ainda esta semana, Leão e Papão poderão receber metade da capacidade total de seus estádios muito em breve. Isso porque o próximo compromisso do Remo em Belém será na próxima terça-feira (19), às 20h30, pela Copa Verde. O adversário será definido nesta quarta (13): sairá do confronto entre Galvez-AC e Ypiranga-AP.

Já o Paysandu só volta a jogar em casa no próximo dia 23, contra o Ituano-SP, pela 4ª rodada do quadrangular da Série C.

Nova capacidade

Atualmente, o Baenão tem como capacidade máxima de público de 13.792 pessoas. Sob o decreto vigente, de 30%, o Leão pode ter até 4.137 de público, dividido entre torcedores, dirigentes, imprensa e colaboradores. Com a permissão de 50%, este número aumentará para 6.896.

No caso da Curuzu, a capacidade é ainda maior: 18.024 de público total. Os 30% atuais configuram 5.407 pessoas, o que aumentará para 9.012 caso entre em vigor o decreto de 50%.