Obras de Walcyr Monteiro estarão à venda na 26ª edição Feira Pan-Amazônica do Livro

O best-seller “Visagens e Assombrações de Belém” ganhou uma nova tiragem especialmente para o evento literário. Os fãs de suspense e histórias misteriosas poderão adquirir esse e muitas outras no estande da editora

Amanda Martins
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A Editora Walcyr Monteiro anunciou nesta semana que participará da 26ª edição da Feira Pan-Amazônica do Livro e das Multivozes, que ocorre nos dias 9 a 17 de setembro, no Hangar Centro de Convenções. A boa notícia para os amantes de suspense e histórias sobrenaturais é que a maioria das obras do escritor Walcyr Monteiro, autor que imortalizou a essência mágica e misteriosa da capital paraenseestarão disponíveis no estande da editora, incluindo o best-seller “Visagens e Assombrações de Belém”, que ganhou uma nova tiragem especialmente para o evento literário. 

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Entre os outros títulos ofertados no estande da editora, estão “Amazônia: História e Lendas”, “Na Amazônia Encantada”, “As Incríveis Histórias do Caboclo do Pará”, “Presente de Natal”, “Contos de Natal” e “Histórias Japonesas Contadas na Amazônia”. 

O espaço também promete proporcionar aos visitantes uma chance única de explorar a riqueza da narrativa do escritor paraense que tanto contribuiu para a literatura da  região amazônica. Átila Monteiro, filho do autor e responsável pela editora que leva o nome de seu pai, afirmou que está com muitos planos para colocar em prática ao longo da Feira do Livro. Um deles é fazer com que as obras de Walcyr consiga ganhar maior notoriedade pela geração que ainda não conhece o autor. 

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“A expectativa é que a gente consiga estender o que ele deixou, o trabalho que ele deixou, para o maior número de pessoas, de leitores, e que a gente consiga aprofundar o desejo das pessoas de conhecerem mais o folclore e a literatura da Amazônia. Essa é a nossa vontade, de avançar nessa luta que ele começou lá atrás e a gente está tentando manter”, acrescentou.

Segundo Átila, a editora estava planejando lançar “Visagens e Assombrações de Belém 2” na feira, mas devido a desafios financeiros, o lançamento teve que ser adiado. Ele explicou que, ainda precisará ser feito na obra ilustrações, revisões e uma parte das pesquisas que compõem o livro. 

“Não conseguimos infelizmente, mas estamos nessa luta, vamos ver se  a gente consegue realizar esse sonho e colocar mais uma obra de Walcyr Monteiro à disposição do nosso público”, disse resiliente.  

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Quando questionado sobre as expectativas de vendas de livros no evento literário, Átila compartilhou que é um desafio: “Embora o ‘Visagens…’ seja muito procurado, na verdade, a gente só consegue efetivar as vendas através do CredLivro, o que é um absurdo. As outras pessoas infelizmente não conseguem ter essa disponibilidade de recurso para investir ainda em um livro tão importante para a nossa cultura, e as outras obras do papai”.

A editora e sua equipe estão determinados a continuar disseminando as histórias e lendas que fazem parte da identidade amazônica, oferecendo aos leitores a oportunidade de se conectar com esse tesouro cultural.

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De acordo com ele, o todo o estande irá oferecer ao público 35 obras de Walcyr Monteiro, algumas em línguas estrangeiras, outras em formato de revistas. “Nossa meta é estender o conhecimento dessas obras que já existem para o nosso público” reiterou Átila. 

No entanto, o foco vai além das vendas. Átila lembrou a importância de divulgar o folclore amazônico, especialmente as histórias de Belém e suas lendas urbanas, como a Matinta Perera e o Curupira, que merecem mais atenção. 

"Vamos focar nas vendas dos livros do Walcyr e também na divulgação do folclore amazônico, principalmente, das histórias da nossa cidade, das nossas lendas urbanas, e principalmente dos nossos ícones, que estão sendo tão esquecidos em detrimento das outras culturas, como por exemplo o Halloween. Os nossos seres são fantásticos e tão fascinantes, sou suspeito de falar”, disse aos risos.

Quando questionado sobre a importância de dar continuidade ao legado de seu pai após sua morte, Átila enfatizou a relevância de preservar a cultura e o patrimônio da Amazônia: "É uma emoção muito grande, a gente entende que quanto mais as pessoas conhecerem, tiverem ciência da riqueza do nosso folclore, mais pessoas vão estar interessadas em estudar, divulgar e escrever sobre, ou seja, expandir o conhecimento das nossas lendas, das nossas culturas, porque elas compõem nosso DNA, nossa própria identidade, nosso ser amazônico. Essa é a importância para gente”.

 

 

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