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'Batidão Tropical Vol. 2', novo álbum de Pabllo Vittar, tem Gaby Amarantos, Will Love e Maderito

A cantora afirmou em exclusividade ao Grupo Liberal que Belém está entre as cidades que receberá a turnê do seu novo trabalho

Amanda Martins e Gabriel Bentes*

Após lançar “Batidão Tropical”, o disco de maior sucesso em sua carreira, Pabllo Vittar decidiu revisitar suas origens do Norte e Nordeste, e, presentear os fãs com o segundo volume do álbum, que chega as plataformas digitais nesta terça-feira (09/04), às 21h. Combinando elementos do batidão, tecnomelody, forró e outros ritmos, o disco, que contém 14 faixas, é considerado pela artista uma celebração da diversidade e da riqueza cultural do Brasil. 

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Em conversa exclusiva com o Grupo Liberal, Pabllo, que nasceu no Maranhão e morou por três anos no Pará, afirmou que estava muito entusiasmada com o lançamento do álbum e descreveu o novo projeto como uma homenagem aos locais que moldaram sua infância e a ajudaram se descobrir como artista. “O ‘Batidão Tropical Vol. 2 é um resgaste dessa cultura do Norte e Nordeste. Estou bem ansiosa e espero que a galera curta bastante”, disse a artista sobre o álbum. 

Uma das características marcantes do novo disco é a colaboração com artistas paraenses, que têm um lugar especial no coração de Vittar. “Minha infância foi no Pará, no município de Santa Izabel. Consumia muito TecnoShow, Banda Ravelly, Calypso, muitas aparelhagens. Ter a Gaby Amarantos, assim como outros artistas do Estado, só me deixa envaidecida”, compartilhou Pabllo. 

A cantora também destacou a importância de trazer o sotaque e o estilo paraense para suas músicas. Ao falar sobre a colaboração com a Gang do Eletro, Pabllo enfatizou a importância de incorporar elementos autênticos da cultura paraense em sua música. 

“Meu produtor [Rodrigo] Gorky tem uma amizade muito grande com os meninos [Will Love e Marcos Maderito], quando estávamos fazendo as músicas, poderia colocar qualquer pessoa para a voz masculina, mas queria alguém do Pará, que trouxesse o sotaque. Eles arrasaram muito! Fiquei feliz”, elogiou Pabllo. 

Questionada sobre como é levar o principal gênero musical do Pará para o cenário internacional, Pabllo diz se sentir honrada. “Sempre falo que o tecnobrega, os ritmos paraenses, são algo muito internacional, que precisa ser exportado não apenas para o centro-oeste, mas para o mundo todo”, declarou. 

Sobre o sucesso inicial do álbum, que já pode ser visto quando Pabllo Vittar relançou “Ai Ai Ai Mega Príncipe” e conquistou rapidamente o Top 50 do Spotify Brasil, a artista revelou a animação com a recepção calorosa dos fãs: “Todo mundo me perguntava o que é ‘Fazer o ‘P’’, eu explicando. O meu trabalho é legal quando instigo as pessoas a irem atrás do que é o ritmo, do que estou falando na música, conhecem os DJs Edilson e Edielson”.

image Pabllo Vittar (Foto: Instagram / @pabllovittar)

Com os visuais do álbum já gravados, a artista promete levar o "Batidão Tropical Vol. 2" para os palcos, incluindo uma parada especial em Belém, como parte da turnê de lançamento. “A cidade está na nossa rota. Estou muito ansiosa para poder cantar e tremer com o público. Pode esperar. Vai ser um show que vocês vão ficar sabendo, aviso tudo antes”, adiantou com exclusividade. 

Participações 

Representando o Pará no “Batidão Tropical 2”, os artistas paraenses Gaby Amarantos, Will Love e Maderito são algumas das colaborações do novo álbum de Pabllo Vittar, que conta com regravações de faixas clássicas de tecnobrega e tecnomelody.

Gaby Amarantos disse que participar do novo projeto da artista é uma realização de um sonho. “Eu fiquei muito feliz com esse convite porque, gente, parece que a lei da atração se concretizou. Eu queria muito poder colaborar com ela, e aí esse convite surgiu”, disse a cantora.

image Gaby Amarantos (Cristina Quicler / AFP)

Ela contou ainda que os acertos para a parceria surgiu durante uma celebração do lançamento do “Noitada”, quinto álbum de estúdio de Vittar, em São Paulo. “Quando eu cheguei lá na festa, ela tava ouvindo música do Pará. Ela escuta Fruto Sensual, Gang do Eletro, ela conhece muito todas as nossas músicas. Era um CD de aparelhagem que ela tava ouvindo. Aí eu falei: ‘Ai, mana, a gente podia colaborar em uma [música], né?’. Ela olhou para mim e falou: ‘Nossa, na hora! Eu amo o Pará, tu sabe que eu amo o Pará”. Meses após essa conversa, segundo Gaby, foi feito o convite oficial para participação no “Batidão Tropical Vol. 2”.

A artista, que está presente na faixa “Não Vou te Deixar”, original do seu próprio álbum TecnoShow, descreve a parceria como uma forma de conexão de raízes. “É muito bom poder colaborar com uma artista que sabe e que entende dessa cultura, porque a Pabllo já morou no Pará”, expressou a artista. “Eu já encontrei com ela várias vezes em camarim de show e ela estava lá ouvindo o TecnoShow. Ela sempre estava ouvindo tecnomelody e tecnobrega”, contou Gaby.

Questionada se cantará a nova versão de sua música ao lado de Pabllo, a cantora diz: “Acredito que sim, a gente deve performar logo, logo essa música juntas e, nossa, eu tô muito feliz com esse convite.”

Também em exclusividade, Will Love contou que o convite para participar do “Batidão Tropical Vol. 2” foi algo inesperado, mas que não pensou duas vezes em aceitar. O cantor, que divide o vocal com a artista na faixa “Rubi”, diz que acha “muito importante essas novas releituras que a Pabllo faz”, gerando curiosidade sobre o gênero musical em novos públicos. 

image Will Love (Luciana Nahum)

Will observa que o tecnomelody vem ganhando destaque na indústria musical nos últimos tempos, principalmente depois do Grammy Latino de Gaby Amarantos, em 2023, pelo álbum “TecnoShow”. Ele diz ainda que, assim como foi com o funk, quando artistas internacionais utilizavam o gênero em seus trabalhos, a música nortista está podendo ser mais reconhecida, graças, também, à Pabllo Vittar.

image Maderito (Klewerson Lima)

Maderito também contou que é uma felicidade participar do projeto da artista e difundir os gêneros musicais típicos do Pará até mesmo para outros países. “É gratificante a gente [poder] mostrar o nosso potencial e o nosso Tecnobrega para o mundo afora”, expressou o artista. 

Em “Batidão Tropical 2”, Maderito está na faixa Não Desligue o Telefone”, originalmente cantada pela Banda Djavú. Segundo ele, o público ficou bastante animado com o anúncio da colaboração e que está ansioso para poder tocar a música nas aparelhagens.

(*Gabriel Bentes, estagiário sob supervisão do coordenador do Núcleo de Cultura Abílio Dantas)

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