Infrações ligadas a comportamento lideram balanço de multas em Ananindeua
Semutran divulgou com exclusividade ao Ananindeua em Revista o balanço das multas de trânsito aplicadas no período de janeiro a dezembro de 2020 e de janeiro a junho deste ano no município

A Prefeitura de Ananindeua, por meio da Secretaria de Municipal de Transporte e Trânsito de Ananindeua (Semutran), divulgou com exclusividade ao Ananindeua em Revista o balanço das multas de trânsito aplicadas no período de janeiro a dezembro de 2020 e de janeiro a junho deste ano no município.
O levantamento aponta que, durante o primeiro semestre deste ano, houve uma redução de autuações por conta do período pandêmico e, consequentemente, o lockdown, quando teve um número menor de veículos e pessoas em circulação.
Os tipos de veículos mais autuados foram motocicletas e automóveis e as principais infrações são de comportamento, como a falta de uso de capacete e o cinto de segurança. Além disso, transitar e estacionar em locais não permitidos, como ocorre em calçadas, canteiros centrais, faixas de pedestres e ciclofaixas, podem gerar multas e até medidas administrativas. Outro ponto levantado foi o descumprimento de ordens de agentes de trânsito, recorrentes na cidade.
O diretor de trânsito, Marcelo Chuva Simonetti, observou que no primeiro semestre de 2020 com o de 2021, foi constatado que nos meses de janeiro, fevereiro, abril, maio e junho houve um número inferior ao deste ano de multas aplicadas. "São as fases que coincidiram com a pandemia, onde tivemos restrições com o comércio, escolas fechadas. Então, tinham menos veículos e pessoas circulando. Os automóveis e motocicletas foram os veículos mais autuados", esclareceu.
Ainda de acordo com o diretor, as maiores infrações são de motociclistas que não utilizam equipamentos de segurança e de motoristas que descumprem a legislação de trânsito. "Orientamos os motoristas que fiquem sempre atentos às questões de segurança no trânsito para evitarem acidentes e multas", enfatizou. Ao se tratar de exames de alcoolemia, Simonetti esclarece à população que essa atuação é competência do Departamento de Trânsito do Estado (Detran). "Quando nos deparamos com um condutor alcoolizado, contamos com o apoio da Polícia Militar para conduzi-lo à uma delegacia mais próxima", finalizou.
Acidentes são constantes nas avenidas
Com o retorno das atividades escolares e também da rotina de trabalhadores, após o auge da pandemia, a circulação de veículos é intensa nas ruas da cidade, causando transtornos à população. Localizar faixas de pedestres, ciclistas e cadeirantes está cada vez mais difícil de encontrar na avenida Dom Vicente Zico, mais conhecida como Arterial 18. Além da negligência, a falta de sinalização também causa problemas e acidentes no município.
Há quarenta anos a dona Jaqueline Gurjão, 43, mora em Ananindeua e, ultimamente, vem presenciando acidentes em uma das avenidas mais movimentadas do município. "É necessário que a prefeitura tome providências para recuperar a sinalização das faixas de pedestres e de ciclistas, já que não tem passarela na área e o tempo do semáforo é muito rápido. A gente corre risco de ser atropelado nesse cruzamento da Arterial 18 com a SN 24, o tempo todo", reclamou a moradora.
Para a ciclista Erica Santos, 42, que circula diariamente na área, os motoristas e ciclistas não respeitam os sinais de trânsito. "Tem dias que é impossível atravessar, como hoje. Tem que ter muito cuidado! Falta de sinalização, de respeito e educação com nós, que somos ciclistas e pedestres e precisamos chegar no nosso local de trabalho", relatou.
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