Dia Mundial do Veganismo: aprenda a preparar um bolo vegano de chocolate; vídeo

Nesta terça (1), Dia Mundial do Veganismo, a confeiteira Lorena Coelho da Silva, de Belém, ensina essa receita

Laís Santana / Eduardo Rocha

A confeiteira Lorena Coelho da Silva, 24 anos, de Belém, dá a dica sobre como preparar um bolo vegano. Para quem está disposto a conferir novos sabores, é um atrativo, ainda mais no Dia Mundia do Veganismo, celebrado nesta terça-feira (01/11).

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Bolo de Chocolate Vegano

Ingredientes

150g de farinha de trigo
150g de açúcar
20g de cacau em pó ou chocolate em pó
200ml de água
10ml de essência de baunilha
5ml de vinagre ou sumo de limão
75g de óleo vegetal (soja, girassol, milho, côco..)

Modo de Preparo

- Pré-aqueça o forno a 200°c 
- Numa tigela, coloque a farinha, cacau, fermento, açúcar e misture.
- Em outra tigela misture a água, baunilha e vinagre e misture. Depois acrescente o óleo. 
- Despeje os liquidos nos secos e mexa até tudo estar incoporado. 
- Coloque numa forma untada de 17cm ou maior e leve para assar por 30 minutos ou até espetar um palito no meio e sair limpo.
- Espere 20 minutos e desenforme.

Jovem descobre novo estilo de vida ao se tornar vegana

Lorena Coelho da Silva é vegana há 6 anos e relata que  já não me sentia muito confortável com a situação de comer carne sabendo que são animais. "E aí, eu comecei a pesquisar um pouco mais, vi bastante documentário sobre indústria da carne sobre como é cruel esse processo e tudo mais, e também muito dessa parte de entender os animais como seres com consciência, né? Assim como a gente brinca com os nossos gatinhos e cachorros, os outros animais, como os porcos, por exemplo, eles, o porco tem a senciência de uma criança de três anos, então, ele é muito inteligente, sabe? E aí fui criando essa consciência de que nós, seres humanos, somos animais também, a gente também faz faz parte da natureza e não pode estar num desequilíbrio com ela, tem que estar no ecossistema, sim", salienta.

image Preparo do bolo vegano (Filipe Bispo / O Liberal)

De 16 para 18 anos, Lorena decidiu não comer mais nada de origem animal e enfrentou preconceito com relação a essa atitude. Mas, seguiu em frente. Ela lembra que depois do aniversário de 18 anos adotou de vez essa postura para a vida. Ela passou a ter uma visão não apenas de poupar os animais, mas, sim, um olhar vegano amplo, político, com foco no impacto ambiental, abrangendo o transporte mediante combustível fóssil em relação ao aumento do aquecimento global, a preocupação e o aprendizado com os povos indígenas e outros aspectos.

Ela observou que o problema "é como se consome a carne em um ambiente urbano", ou seja, o ciclo produtivo dese produto que implica em danos estruturais em ecossistemas envolvendo animais e o meio ambiente como um todo.

Lorena conta que, ao se tornar vegana, passou a se sentir uma pessoa mais disposta, em contraste com aquela anterior, que comia muito. "A minha alimentação ficou muito mais plural, passei a comer coisas que se eu não fosse vegana nunca comeria, e isso é importante. Antes, eu era muito "eu", a minha bolha, e, junto também com a universidade, fiz conexões com outras pessoas", destaca. Ele revela que no começo se consultava com uma nutricionista com relação à alimentação, e agora, procura manter uma alimentação equilibrada, uma dieta balanceada, envolvendo comidas ricas em nutrientes.

A jovem observa que a proteína animal pode ser substituída pela proteína de soja em receitas tradicionais. "Mas, nutricionalmente falando, o que eu comi na maior parte desses seis anos era arroz e feijão. O meu prato em todo almoço era uma pratada de arroz e feijão, porque justamente a combinação do arroz e do feijão, que é um cereal, e uma leguminosa, tem as proteínas essenciais para o nosso organismo", completa.

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