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Pará está na lista de estados onde agia quadrilha do WhatsApp; entenda

Estimativa das investigações aponta que criminosos conseguiam roubar cerca de R$10 mil por dia

O Liberal
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Pelo menos 40 pessoas, somente no estado de Minas Gerais, foram vítimas de uma quadrilha que agia em 13 estados brasileiros - inclusive no Pará - aplicando golpes por meio do WhatsApp. As primeiras denúncias foram feitas por vítimas do território mineiro. A polícia já prendeu sete autores do crime em Minas Gerais, mas também no Mato Grosso. As informações são do Estado de Minas.

Segundo a polícia, as denúncias iniciais foram decisivas para a prisão desses sete integrantes da quadrilha. Usando dados pessoais das vítimas, os criminosos entravam em contato com parentes e amigos e alegavam que tinham perdido dinheiro e que precisavam de certa quantia.

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Os sete presos tinham previsão de chegada a Belo Horizonte na noite desta quarta-feira (6), com desembarque previsto para o hangar da Polícia Militar, no Aeroporto da Pampulha.

A investigação é prioritária do Ministério Público Mineiro e da Polícia Militar de MG, pois foram do estado que partiram as primeiras denúncias, conforme diz o artigo 109 da Constituição Federal do Brasil. A operação policial foi batizada de Camaleão.

Conforme o promotor Mauro Ellovich, o prejuízo é de cerca de R$ 1,8 milhão. Ele informou que as investigações começaram em junho de 2021. Estima-se que, a cada dia, a quadrilha conseguia furtar cerca de R$ 10 mil.

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Entenda o golpe

Além do Pará, Minas Gerais e Mato Grosso, figuram na lista de estados em que a quadrilha agia o Amazonas, Tocantins, Ceará, Rio Grande do Norte, Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

A PM e o MP acreditam, no entanto, que pode haver vítimas em outros estados. O MP explicou que os integrantes do grupo criminoso pediam valores diversos às vítimas, o que impedia o rastreamento. Eles também usavam chips variados e trocavam o chip do telefone.

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Todas as prisões foram feitas na Região Metropolitana de Cuiabá, capital do Mato Grosso. A estimativa de pena, segundo o MP, é de 30 anos para cada envolvido.

O órgão ministerial informou que os presos serão indiciados por quatro crimes, organização criminosa, estelionato eletrônico, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro.

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