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Entregador de aplicativo sofre corte no pescoço por linha com cerol, no Guamá

Ele foi levado para a UPA

O Liberal
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O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192) encaminhou um rapaz, que não teve a identidade divulgada, para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), no bairro do Guamá, vítima de linha de cerol. O homem trabalha como entregador de aplicativo e o acidente ocorreu na sexta-feira (22).

Testemunhas disseram que a vítima estava a trabalho quando sofreu o acidente. Não há informação sobre o atendimento médico ao jovem, mas, no dia do acidente, populares chamaram a Polícia Militar e houve rondas no Guamá. Apesar disso, ninguém foi detido.

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Os casos ocorreram no bairro da Pedreira, em Belém, e Ananindeua

Procurada, a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Segup) informou que a Lei 9.597 sancionada em maio deste ano, proíbe o uso, a posse, a fabricação e venda de linhas cortantes com cerol, chilenas e similares.

"A Segup reitera que dentro da Operação Verão 2022, os agentes de segurança estão realizando fiscalizações nos balneários do estado, com orientações e recolhimento das linhas que estejam em posse de usuários e ambulantes, garantindo assim, a segurança de todos", conclui a secretaria.

De acordo com o Estado, a intenção é prevenir acidentes, que por vezes, podem ser fatais, como ocorreu na tarde do dia 7, deste mês de julho, quando uma criança de cinco anos morreu, após sofrer um corte no pescoço de linha com cerol. O trágico acidente ocorreu no bairro do Paar, em Ananindeua, Região Metropolitana de Belém.

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Dados são da Equatorial Pará, no período de janeiro a maio deste ano. Desde 2017, o número de casos aumentou anualmente, somando mais de 25 mil ocorrências

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No caso de descumprimento da lei, o infrator, quando pessoa física, terá de pagar uma multa de R$ 50. Já o estabelecimento que for flagrado comercializando os produtos terá de desembolsar o valor de R$ 5 mil.

Em Santarém, PM apreende carretéis com linhas enceradas

Na tarde do último domingo (24), a Polícia Militar apreendeu na rua Uberlândia, em Santarém, município do oeste do Pará, 128 carretéis e papagaios (pipas) com linhas enceradas e, ainda, a linha chilena, que tem o uso proibido por lei estadual, aprovada em maio deste ano. 

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A PM informou que o material foi apreendido no bairro Santo André, e apresentado à Delegacia de Polícia. Os policiais chegaram ao comércio das linhas e papagaios por denúncia de populares.

O homem identificado como Alessandro Reis Pereira, de 39 anos, confirmou que havia vendido carretéis de linha com cerol, conhecido como linha chilena.

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