Empresário morto em Castanhal: quarto suspeito é preso após se apresentar à Polícia Civil
Segundo a PC, João Vitor das Chagas Souza conduzia a motocicleta utilizada na morte da vítima

João Vitor das Chagas Souza foi preso pela Polícia Civil nesta terça-feira (23/9), em Castanhal, nordeste do Pará, suspeito de participação no homicídio do empresário Estevão Neves Pinto, de 41 anos. O crime ocorreu no dia 5 de setembro, quando a vítima deixava as duas filhas no colégio, no centro de Castanhal. Segundo a PC, João conduzia a motocicleta utilizada na morte da vítima.
Ele já vinha sendo procurado pela PC. Inclusive, tinha um mandado de prisão preventiva em aberto que havia sido expedido pela 1ª Vara Criminal de Castanhal. Nesta terça (23/9), o suspeito se apresentou espontaneamente na Delegacia de Homicídios do município.
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Conforme as autoridades, João, durante o interrogatório, confessou a participação no assassinato de Estevão e também deu detalhes sobre a execução.
Além de João Vitor, outras três pessoas se encontram detidas por envolvimento no caso. Entre os presos, está o sócio da vítima.
O crime
Estevão era dono de lojas de peças de motos e bicicletas. Ele foi morto com um tiro na nuca no dia 5 deste mês, em frente a um colégio no centro de Castanhal, no nordeste paraense. O empresário deixava as filhas na instituição de ensino quando foi surpreendido pelos executores.
No dia 11 de setembro, Matheus Lopes de Abreu, suspeito de ser o atirador, e Rafael Mota Ribeiro, sócio da vítima e apontado como o mandante do homicídio, foram presos pela PC também por suspeita de envolvimento no homicídio. Matheus foi capturado em Santa Maria do Pará durante uma operação de interceptação, quando tentava fugir para o estado de São Paulo. Segundo a Polícia Civil, o atirador e o condutor da moto receberam R$ 6 mil cada pelo crime.
De acordo com a polícia, Rafael foi o responsável pelo planejamento, logística e a morte da vítima. Durante uma coletiva de imprensa no dia 12 de setembro, a PC disse que a motivação do crime pode ter sido ambição. Ainda de acordo com a PC, Rafael seria beneficiado em questões comerciais referentes a vendas de peças de motos e bicicletas, e teria ajudado na fuga do atirador e do condutor da moto após a morte de Estevão. Entretanto, ele negou ter planejado o crime.
Cinco dias depois da prisão de Rafael, a irmã dele, Brenda Mota Ribeiro, foi presa. As investigações a apontaram como a encomendadora do assassinato do empresário, junto com o irmão. Os agentes localizaram a suspeita no bairro Miramar, em João Pessoa, na Paraíba. Ela teria fornecido uma arma de fogo e uma motocicleta aos outros suspeitos.
Uma semana depois, João Vitor se entregou à Polícia Civil, totalizando quatro suspeitos presos.
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