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Urina Preta: Melgaço, no Marajó, proíbe comercialização de espécies de peixes e crustáceos

Decisão foi tomada depois de três casos suspeitos em Breves, município vizinho

Dilson Pimentel
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A Prefeitura de Melgaço, na ilha do Marajó, proibiu a comercialização e a ingestão de algumas espécies de peixes e crustáceos depois que Breves, município vizinho, divulgou, no final da manhã desta terça-feira (30), que três pessoas estão sendo investigadas com suspeita de conterem a Síndrome de Haff, conhecida popularmente como doença da “urina preta”.
A Secretaria De Saúde de Melgaço, por meio do Departamento de Vigilância em Saúde, fez um “alerta geral”. E, na terça-feira (30), tornou pública a proibição de comercialização e ingestão dos seguintes peixes e crustáceos no município. São eles: pirapitinga, tambaqui, pacu, badejo, arabaiana, camarão, lagosta e lagostim. Ainda na publicação, a Secretaria de Saúde informou que essa doença está em período de estudo e que, sendo assim, ainda não se tem informações de todos os tipos de peixes e crustáceos que possam vir a transmiti-la”.

Informa ainda a nota: “Esses (os peixes especificados na proibição) são os confirmados até o momento. “Portanto, a proibição é para estes. Mas o recomendável é evitar todos até concluírem a análise dos dados”.

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O foco é a prevenção, diz Secretaria de Saúde de Melgaço

A Vigilância em Saúde informou que está fazendo palestras e fiscalização nos mercados. E que, por enquanto, está proibindo a comercialização e ingestão até o desfecho dos casos de Breves.

A partir de agora, não pode mais desembarcar essas respectivas espécies no município e nem se pode enviá-las de Melgaço para outro município. “Está sendo mapeado, registrado e notificado onde tem as espécies e quantidade de cada para que possamos, depois, cobrar dos comerciantes. Não tem multa. Só suspensão da licença de comércio caso infrinjam as regras”, afirmou o coordenador geral de Saúde de Melgaço, o enfermeiro Daniel Dias Balbi.

“Nosso foco é a prevenção imediata a fim de blindarmos a nossa população contra possíveis danos à saúde até que se esclareçam os casos de Breves”, afirmou. “Colocamos agentes da Vigilância em Saúde em campo de hoje (quarta-feira) até o desfecho dos casos”, completou. "Se derem positivos os casos, continua a proibição. Se derem negativos, libera-se a comercialização", afirmou.

Há 12 casos suspeitos da doença no Pará, confirma Sespa

A Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (Sespa) informou, nesta quarta-feira (31), que foi notificada sobre três casos suspeitos de Doença de Haff em Breves, que estão sendo investigados pela Vigilância Epidemiológica do município e pelo 8º Centro Regional de Saúde. A Secretaria informou ainda que, até o momento, foram notificados 12 casos suspeitos da doença em todo o estado, "sendo 3 casos compatíveis com a doença, 4 casos estão sendo investigados e 5 foram descartados".

Por fim, a Sespa acrescentou que o diagnóstico de Síndrome de Haff é feito por exclusão de possibilidades e pelos sintomas apresentados pelo paciente, não sendo possível sua confirmação por meio de exames.

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