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Greve de ônibus em Belém: rodoviários estão se recusando a trabalhar, diz sindicalista

O presidente do Sindicato dos Rodoviários está convocando os trabalhadores a retornar, para garantir os 40% da frota que a Justiça do Trabalho determinou

Dilson Pimentel
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A greve dos rodoviários da Grande Belém continua, mas com a obrigação de que 40% da frota circule. Mas a razão para poucos ônibus circulando, dando a impressão de que ainda não há ônibus nas ruas, seria a falta de rodoviários, como explica Altair Brandão, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários de Belém (Sintrebel). A categoria, afirma ele, está revoltada e se recusando a ir para as garagens.

"Estamos fazendo de tudo para cumprir a determinação dos 40%. Porém, os ttrabalhadores não estão vindo. Estamos até filmando para registrar e estamos convocando os rodoviários a virem para as empresas. Só que todos estão revoltados com as propostas dos empresários e com medo de demissões", alega Altair.

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Uma das propostas do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belém (Setransbel) é de que aumente a frota de veículos menores que não têm cobrador. O Sintrebel e o Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários de Ananindeua e Marituba (Sintram) apontam que esta é uma das justificativas para a greve, além de melhorias salariais.

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"Muitos municípios não têm mais cobradores e os trabalhadores estão revoltados com ameaças de demissão em massa", conclui Altair. E assim, mais uma vez os passageiros recorrem ao transporte alternativo, com preços elevados, chegando a R$ 10 por passagem, sem direito a gratuidades ou meia-passagem.

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