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Técnico de vôlei preso em Manaus por exploração sexual de alunos praticava os crimes há 20 anos

Delegacia Especializada de Proteção à Criança e Adolescente (Depca) desmantela esquema após três meses de investigação, identificando 12 vítimas de abusos sexuais

Pedro Pereira
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A Delegacia Especializada de Proteção à Criança e Adolescente (Depca) de Manaus efetuou a prisão de Walhederson Brandão, técnico de vôlei de 40 anos, acusado de favorecimento à prostituição e exploração sexual de alunos com idades entre 15 e 17 anos. O suspeito atraía os jovens prometendo transformá-los em atletas profissionais, enquanto praticava atos sexuais contra eles.

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A operação, resultado de uma investigação de três meses, revelou um total de 12 vítimas dessas ações criminosas. O delegado-geral da PC-AM, Bruno Fraga, enfatizou que os crimes eram perpetrados sobre os sonhos dos adolescentes, que aspiravam uma carreira como atletas profissionais de vôlei.

"Os atos delituosos foram praticados em cima dos sonhos dos adolescentes, que almejam se tornar atletas profissionais de vôlei. Ele, de alguma forma, comprava os sonhos destas vítimas, em troca de atos sexuais. Mas, graças ao compromisso dos policiais civis da Depca, este homem foi tirado de circulação para ser responsabilizado por seus atos", declarou o delegado.

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O técnico vinha praticando os crimes por quase duas décadas, conforme revelaram as investigações. Diante dos indícios, foi representada a prisão temporária do acusado, bem como a realização de busca e apreensão em sua residência, onde foi descoberto que ele gravava os atos sexuais como parte de um fetiche.

"Durante as investigações, descobrimos que ele pratica os mesmos crimes há quase 20 anos, por isso a operação foi batizada com este nome, pois ‘bloqueio’ é um termo utilizado no vôlei para interceptar o ataque do time adversário. Então, dada a gravidade deste homem para com os alunos, precisávamos frear as suas atitudes", explicou o delegado.

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