Remo: Justiça bloqueia cotas de patrocínios e da Copa do Brasil para pagar dívidas; veja valores Presidente do Remo informou que cotas foram bloqueadas para pagar dívidas tributárias e afirmou que dívidas trabalhistas foram quitadas pelo Leão Fábio Will 29.04.24 11h51 Tonhão afirmou que valores fazem falta para o planejamento do clube nesta temporada (Cristino Martins/ O Liberal) A promessa de ter valores de patrocínios e cotas de competições nacionais livres de bloqueios na temporada 2024, após o Remo quitar dívidas trabalhistas na gestão de Fábio Bentes, não aconteceu. Em entrevista ao jornalista José Maria Trindade, da Rádio Marajoara, o presidente do Remo Antônio Carlos Teixeira, o Tonhão, disse que o Leão Azul vem sofrendo com bloqueios na Justiça do Trabalho, que o valor gira em torno de R$2 milhões. ASSISTA: Ver essa post no Instagram Uma publicação compartilhada por oliberal.com (@oliberal) O clube teve cotas do pagamento bloqueadas pela Justiça, referentes ao Governo do Estado via Banpara e Funtelpa em relação ao Campeonato Paraense, além de 60% da cota da Copa do Brasil 2024. “A dificuldade continua. Principalmente eu e o Glauber temos enfrentado situações difíceis, pois infelizmente ainda existem pendências na Justiça do Trabalho e nosso dinheiro ainda não foi liberado, eu não recebi um tostão ainda do Governo do Estado, do Parazão e também a nossa cota da Copa do Brasil, que recebemos apenas 40%. A dificuldade existe ainda, mas estamos trabalhando”, comentou. VEJA MAIS Cancelado! Presidente do Remo afirma que projeto de hotéis no Carrossel está vetado no Baenão Tonhão afirmou que, por falta de tempo para ser entregue para a COP 30, que será em novembro de 2025, projeto segue vetado. Clube tentou outra parceria, mas formato do empreendimento não agradou o Leão Remo: cerimônia no TRT/PA marca fim das dívidas trabalhistas do clube Evento ocorreu nesta segunda-feira (30); confira os detalhes Clubes brasileiros devem R$ 1 bilhão à União; dívida do Remo cresceu e do Paysandu diminuiu; entenda Os valores correspondem à soma de débitos tributários, débitos previdenciários e multas trabalhistas que não foram acordadas, junto à União e Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) Tonhão informou que o dinheiro vai para o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) e que existem pendências em relação ao INSS de antigos credores azulinos. “Não é por culpa do governo, não. O governo, a Funtelpa e o Banpará têm pago, mas o dinheiro vai para a Justiça do Trabalho. O Remo saldou [dívidas trabalhistas] junto aos credores (jogadores), mas existem pendências em relação a INSS desses atletas no TRT (Tribunal Regional do Trabalho) e estamos trabalhando para que possa ser liberado esse dinheiro o mais rápido possível”, disse. O jornalista levantou o valor de R$2 milhões, que estariam bloqueados pela Justiça e Tonhão confirmou: “Acredito que sim”, falou. VEJA MAIS Sem dívidas de 2018, Remo tem audiência sobre acordo milionário com Eduardo Ramos Meia, que sofreu um acidente automobilístico em Goiânia, pede R$ 1,3 milhão do Leão Após zerar dívida trabalhista, Remo é acionado por quatro ex-atletas que pedem mais de meio milhão O Leão Azul paraense mal começou a temporada de 2024 e já tem trabalho para o Departamento Jurídico Entenda os motivos da cobrança de quase R$ 700 mil de Gerson Gusmão ao Remo Técnico alega que não recebeu valores referentes à multa rescisória pela demissão antes do término do contrato A valor bloqueado pela Justiça vem fazendo falta ao Leão. Tonhão afirmou que o dinheiro é primordial para as ações do futebol do clube e que o Departamento Jurídico do Remo trabalha forte para que isso seja solucionado o mais rápido possível e que esse valor esteja disponível. “Para quem pensa que recebemos o clube, a situação do Remo é bem melhor do que recebemos da época que peguei, mas não recebemos o dinheiro. Esse valor que era para iniciar o trabalho está fazendo falta e esperamos através do nosso Departamento Jurídico, liberar esse dinheiro o mais rápido possível”, comentou. Pagou No ano passado o Remo teve uma cerimônia no TRT-PA, que marcou o fim das dívidas trabalhistas do clube. Participaram da cerimônia o então presidente, Fábio Bentes, que afirmou que no auge da dívida trabalhista, o Remo chegou a ter um débito de R$15 milhões. Fábio Bentes Em contato com a equipe de esportes de O Liberal, Fábio Bentes, que hoje é presidente do Conselho Deliberativo do Remo, informou que o que está sendo bloqueado é referente à dívidas tributárias. “Nós quitamos todas as dívidas trabalhistas, acontece que no início desse ano o juiz entendeu que precisava fazer um novo bloqueio para pagar dívidas com o INSS, que são dívidas tributárias, coisa que eu sempre disse que o clube ainda devia, como INSS, FGTS, Imposto de Renda. Reduzimos bastante essa dívida, está em torno de um pouco mais de R$10 milhões o total das dívidas tributárias, quando eu peguei o clube era mais de R$30 milhões. Parte dessas dívidas tributárias são referentes aos processos da Justiça do Trabalho que nós quitamos. Então não são mais dívidas de credores, as trabalhistas foram quitadas só que o juiz entendeu por bem, bloquear alguns valores para pagar as dívidas tributárias, por isso um novo bloqueio. Tudo isso está sendo discutido e questionado, o Remo entende que essas dívidas podem ser parceladas e existe a previsão de parcelamento em 200 vezes e não é necessária quitar toda à vista, sem bloqueio de recursos que era para ter vindo para os cofres do clube, por algo que já tinha sido quitada. Logo isso irá se resolver na Justiça do Trabalho e o valor será liberado”, comentou, Fábio Bentes. 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