Técnico do Remo cita momento de Vizeu, novo Camisa 10 e situações de jogo do antigo treinador

Daniel Paulista esteve na Rádio Liberal e debateu sobre vários assuntos

Fábio Will
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O Remo vive um bom momento na disputa da Série B. A equipe azulina está invicta na competição nacional, são cinco jogos, duas vitórias e três empates, nove pontos conquistados e a 8ª posição ocupada na tabela. O clube passou por uma reestruturação na comissão técnica, com a troca de Rodrigo Santana pelo técnico Daniel Paulista, que conseguiu fazer com que a equipe jogasse de um jeito que o torcedor queria, mais efetivo e que conseguisse os resultados positivos, o que não vinha ocorrendo no antigo comando.

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Daniel Paulista esteve na Redação de O Liberal e participou do Programa Liberal + Notícias, da Rádio Liberal +, comandado pelo jornalista Abner Luiz. O treinador do Remo conversou sobre vários assuntos e falou sobre a situação do atacante Felipe Vizeu, que vem sofrendo críticas por parte do torcedor e da imprensa, além do atacante PH, que foi contratado pelo Remo junto ao Santa Rosa, após destaque no Parazão. O técnico Daniel Paulista citou a forma como o Remo joga, o time com um Camisa 10 e de evoluções que o elenco precisa para manter o nível na Série B

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Veja alguns assuntos abordados pelo técnico Daniel Paulista

Time

“Sabemos da responsabilidade de ser treinador do Remo, cheguei agora, completei um mês e o remo é um turbilhão, um furacão, uma potência, não sei se adormecido, está levantando e fomos introduzidos no processo e sabemos as dificuldades que é. Agora que está com os resultados positivos, acha que está tudo bem. Não, não está tudo bem. Temos muitas coisas para melhorar. Contra o Criciúma fizemos nosso melhor jogo em termos coletivo, tanto defensivamente quanto ofensivamente, trabalhamos melhor a bola, que passou mais pelo meio-campo. Nos outros jogos atuamos muito em bolas rápidas, transições, bolas rápidas para o gol. Isso funciona também, conseguimos duas vitórias em ser cirúrgico, mas precisamos melhorar o nosso jogo coletivo e precisamos evoluir”, comentou.

Felipe Vizeu

“É claro que o Vizeu tem a sua responsabilidade pelo investimento que foi feito, expectativa que foi criada e temos outros jogadores que podem evoluir, assim como o Vizeu também pode e evoluir. É um atleta que tem se cobrado, sabe que pode jogar melhor e contribuir mais, mas como todos os outros também podem e isso é um processo. Os atletas vivem bons e maus momentos e nós temos que saber trabalhar o Vizeu e todos os outros atletas, pois entraram em um momento ruim. É trabalhar, investir, se terá prosseguimento, é claro que o rendimento tem um limite, mas no momento temos que dar segurança continuidade, pois é um atleta de bons serviços [Vizeu], jovem ainda, em alguns momentos de gols que fizemos, ele faz o papel de ‘limpar’ a área, principalmente nos gols que o Pedro Rocha fez, lógico que não será só isso que ele tem que fazer, mas existem outras situações que ele tem feito, contribuído, mas reconheço que ele precisa evoluir, assim como outros atletas”, falou.

image Felipe Vizeu, atacante do Remo (Samara Miranda/ Ascom Remo)

Atacante PH

“Time grande no Estadual ele tem que olhar e monitorar os jogadores locais e isso é importantíssimo. Dentro do pouco que vimos, o atleta (PH) demostrou qualidade no um contra um, de levar a bola para cima e criou uma dinâmica interessante, mas uma coisa é jogar no Santa Rosa e outra coisa é no Remo, principalmente um garoto local, que está aprendendo a dimensão que era estar no Santa Rosa e hoje sair na rua e ser reconhecido. Um turbilhão de mudanças na vida dele, não só na parte financeira e também de visibilidade. Estamos trabalhando ele, ele tem treinado, tem melhorado no aspecto físico, mas o jogo é outro. Quando chegamos havia uma crítica grande ao elenco do Remo, todos não prestavam e muitos que estão jogando hoje na equipe são elogiados, mas, dias atrás o Remo tinha que fazer a contratação de um time todo, os jogadores não serviam e hoje estão ganhando seu espaço. Com o PH é ainda mais, pois ele está vendo como a primeira experiência da vida dele. Se ele entra, às vezes pode não ter uma atuação, faz parte, mas é preciso treinar um pouco mais, melhor preparado. Ele já foi no banco, está sendo inserido”, disse.

image PH se destacou no Santinha e foi contratado pelo Remo (Divulgação / Remo)

Gerência

“O treinador não tem apenas o papel do campo, dos 11 ou o papel tático. Temos que saber gerir o processo como um todo. Em um jogo mudamos o sistema e se tem cinco bons zagueiros de um bom nível. Você em uma relação, levar três zagueiros no banco, mas se todos tiverem à disposição, não teremos espaço para todo mundo; é saber que teremos um rodízio. O Rafael [Castro] ficou de fora na última partida, o Alvariño na outra e isso pode ser em outras posições. Hoje temos todo o elenco à disposição, com exceção do Maxwell. É uma competitividade grande e eu estimulo isso dentro dos treinos, pois o que sustenta jogador é rendimento e a partir do momento que ele não tem, a solução se busca no elenco”, comentou.

image Daniel Paulista completou um mês no Leão (Foto: Thiago Gomes/O Liberal)

Camisa 10

“A questão de ter um camisa 10 é muito do que você tem à disposição. Nos times onde participei e no Guarani-SP, com o Régis, que está no Remo hoje, foi onde a função 10 foi melhor utilizada. No CRB-Al tínhamos o Gegê que não é um 10, ele faz um papel que o Jaderson faz hoje. Acho que é importante ter um Camisa 10, mas não acho obrigatório ter um 10. Hoje estamos jogando sem um Camisa 10 e as coisas estão andando, então vai muito do que você tem em campo e muito do que o adversário pode te proporcionar”, falou.

Régis

“[O Régis] tem que treinar, se esforçar e se ele tiver condições, ele vai jogar. Dá para ele jogar, contra o Amazonas possível mente deve figurar na relação. Nós não vamos arrumar um lugar para o Régis. Se ele demonstrar capacidade e acredito que ele tem, vai nos ajudar muito. Eu penso nele como um camisa 10”, disse.

image Régis treina com os companheiros e deve ser um dos relacionados contra o Amazonas-AM (Samara Miranda / Remo)

Nova forma de atuar

“Contra o Criciúma melhoramos o toque de bola. Existe a dificuldade de construção de jogo, penso que o trabalho que vinha sendo feito [pelo técnico Rodrigo Santana] e isso aqui não é uma crítica, é aquilo que você acredita e o futebol não tem uma fórmula certa e cada treinador tem sua escolha. Mas como era um trabalho de médio e longo prazo, maneira única de jogar e conceitos definidos, temos que ir quebrando o que já está enraizado. Deixar um pouco a ligação direta e fazer a bola andar de pé em pé, ter uma construção melhor e precisa evoluir, estamos tentando isso diariamente, mas isso não é da noite para o dia”, finalizou.

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