Conheça Jorge Jimenéz, o 'bicolor paraguaio' que veio para fazer história no Paysandu; veja mais O volante de 29 anos é uma das principais atrações do time para a temporada de 2023 Luiz Guilherme Ramos 07.01.23 7h00 Jimenéz é uma das apostas do Paysandu para 2023. (Filipe Bispo / O Liberal) O volante paraguaio Jorge Jiménez foi o primeiro jogador estrangeiro contratado para a temporada deste ano a desembarcar em Belém. Mal ele sabia, mas a vinda já estava cercada de expectativas, sobretudo pela origem. Pela primeira vez na história o Paysandu conta com vários jogadores que nasceram longe do Brasil. Whatsapp: saiba tudo sobre o Paysandu. Recêêêba! No bicolor paraense, o volante de 29 anos não terá vida fácil, mas nada que ele não saiba sobre o futebol brasileiro. Já acostumado ao estilo de jogo, aos gramados pesados e ao esforço físico que marca a maioria dos torneios estaduais, Jimenéz se mostra ciente com o tamanho do desafio, bem como a sua missão de dar ao Paysandu uma cara mais 'Global' em 2023. O Núcleo de Esportes de O Liberal conversou com o atleta para conhecer um pouco mais sobre o desafio na capital paraense, depois de alguns anos no futebol do Nordeste e Sudeste, onde, curiosamente, teve bons frutos justamente sobre o Paysandu. No entanto, isso ficou no passado e a missão da vez é, segundo ele, recolocar o Papão na Série B. Acompanhe a entrevista concedida ao Núcleo de Esportes de O Liberal: VEJA MAIS Paysandu: zagueiro colombiano Bocanegra desembarca em Belém; veja a lista de gringos no Papão Jogador foi o último a chegar no Paysandu para a temporada 2023 Com dois acessos sobre o Paysandu, Jorge Jiménez é apresentado pelo Papão O paraguaio Jorge Jiménez teve sucesso contra o Papão com as camisas de Náutico e Ituano Paysandu: Ricardinho fala sobre estado físico e avalia permanências; vídeo Papão estreia no Parazão no dia 22 de janeiro, contra o Bragantino, às 17h, na Curuzu 1 - Qual foi a primeira impressão ao desembarcar na capital paraense para mais um desafio na carreira? - A recepção das pessoas, os alimentos são totalmente diferentes. Aqui é a cidade do açaí e quase todas as comidas são acompanhadas com açaí. Além disso, tem comida que ainda não conheço. Apesar disso, vejo a vinda ao Pará como algo muito positivo para a minha carreira. Vim aqui pela grandeza do clube e quero deixar meu nome na história do Paysandu. 2- Você falou das comidas paraenses. Já experimentou alguma? O que achou? - Ainda não provei nenhuma comida do Pará, mas daqui a pouco vou experimentar. Já estou perguntando pras pessoas sobre as comidas mais tradicionais aqui da cidade, porque sou acostumado a conhecer a cultura de cada cidade que eu vou. 3 - Você chega com dois acessos seguidos, onde o Paysandu teve participação decisiva. Acredita que a sua vinda para o clube traga uma maior responsabilidade em busca do terceiro acesso, desta vez pelo Papão? - Sinceramente, acho o que passou, passou. Infelizmente [os acessos] foram em cima do Paysandu, mas trato sempre de fazer meu trabalho dentro de campo, dando meu melhor. Desde o começo já comecei a colocar na minha mente que o acesso é obrigação. Minha motivação se baseia nisso. Vamos trabalhar firme e forte para conquistar isso. 4 - Sobre a família, eles estão em Belém ou seguem fora do país? - Eu trouxe minha família, chegaram dia 31 às 23h. Trouxe minha família porque eles são a base de tudo, da minha carreira e da minha vida. Tenho dois filhos pequenos e que já estão torcendo pro Paysandu. 5 - Embora seja paraguaio, desde 2018 você atua por clubes brasileiros. Qual é a característica mais marcante do futebol no Brasil, em relação aos outros países? - O futebol do Brasil me mudou fisicamente. Aqui as coisas são mais dinâmicas, vocês jogam bonito. Outra coisa que mudou foi a intensidade. Eu demorei pra me adaptar a isso quando cheguei, mas consegui entender como o jogo funciona e isso foi fundamental pro restante da carreira. Hoje sou muito grato à Deus pela oportunidade de jogar no Brasil. 6 - Jogar no Paysandu é jogar sob a pressão constante da torcida. Você está preparado para a pressão da arquibancada? - Estou acostumado a jogar sob pressão. Quando comecei jogando na Argentina, no San Telmo, era um time criado numa favela. A torcida ficava muito perto e a cobrança era dia a dia. Entendo que a torcida, ao mesmo tempo que te puxa pra cima, faz uma cobrança enorme. Mesmo assim, vou trabalhar firme e forte para trazer pra torcida mais alegrias que derrotas. 7 - Como foi o primeiro contato com os jogadores do novo elenco? - A recepção do povo do clube foi excelente. Desde a tia da cozinha até o porteiro me trataram muito bem. No elenco não foi diferente, alguns eu já conhecia ou joguei contra. Conhecia o Genilson, Gabriel [Davis], Dioguinho, joguei contra o Victor Souza também. Graças a Deus o elenco tá ficando forte. Sobre os estrangeiros, estou ajudando na adaptação do Robert Hernandez, jogador muito habilidoso, e do Bocanegra, que chegou hoje. Já estou conversando com eles e acho que teremos uma boa relação. 8 - Dos estrangeiros do Paysandu, tem o Hernandez, que não fala nada de português. Você sabe o idioma, porque está no Brasil há anos. Qual o primeiro desafio para um falante do espanhol saber português? - É começar ver televisão, assistir notícias, escutar os companheiros. Sei que tenho costume de falar espanhol em casa, mas tenho que tirar esse costume e começar a ouvir o que falam meus companheiros. Ouvindo muito você pega a "manha" do português. 9 - O que a torcida pode esperar do Jorge Jiménez? Quais as suas características principais de jogo? - Sou um primeiro volante, muito raçudo. Gosto de marcar forte em cima do adversário. Tenho uma boa bola parada, gosto de assumir a responsabilidade nos pênaltis. Antes não batia faltas, porque tinham batedores melhores, mas sempre estou à disposição. Digo aos torcedores que não faltará empenho e dedicação dentro de campo. Isso não vai ficar só na palavra, vai ser mostrado no jogo mesmo. Jorge Jimenez na Curuzu. (Filipe Bispo / O Liberal) Mesmo atuando em solo brasileiro há alguns anos, é comum que o vocabulário utilizado pelos atletas de fora puxem mais para suas próprias origens. Assim, termos mais populares entre torcedores por vezes são ignorados ou não tão fáceis de ser aprendidos. Diante disso, o Núcleo de Esportes de O Liberal fez algumas adaptações no linguajar da bola, para ajudar o paraguaio Jorge Jimenéz a se 'ambientar' com o 'futebolês' praticado no Brasil. Veja alguns termos utilizados nos campos do Brasil e como eles podem ser chamados na língua nativa do paraguaio. Glossário: Português: Caneta Espanhol: Túnel debajo de las piernas Português: Chapéu Espanhol: Sombrero Português: Drible da vaca Espanhol: Toco y paso Português: Ladrão Espanhol: que está llegando Português: fominha Espanhol: dueño de la pelota Português: chinelinho Espanhol: preguiçoso Português: bicicleta Espanhol: chilena Assine O Liberal e confira mais conteúdos e colunistas. 🗞 Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱 Palavras-chave futebol parazão 2023 jorge jimenéz paysandu estrangeiros no paysandu jornal amazônia COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA Paysandu . Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo! Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é. Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos. Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado! 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