Ministério Público solicita investigação sobre tumulto entre dirigentes após RexPa da Série B

Confusão entre dirigentes de Remo e Paysandu após o jogo repercutiu nas redes e pode configurar incitação à violência esportiva, segundo o MPPA

Hannah Franco
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O Ministério Público do Estado do Pará (MPPA), por meio do promotor de Justiça Eduardo José Falesi do Nascimento, requisitou à Delegacia do Torcedor e Grandes Eventos da Polícia Civil a abertura de um procedimento investigatório para apurar os tumultos registrados após o clássico RexPa, realizado no último dia 21 de junho, no Estádio Mangueirão.

A partida entre Clube do Remo e Paysandu Sport Club, válida pela Série B do Campeonato Brasileiro, terminou com vitória bicolor por 1 a 0. Essa foi a primeira vez que os rivais se enfrentaram na competição nacional desde 2006. No entanto, o clima esquentou fora de campo. 

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O que aconteceu?

Após o apito final, uma briga envolvendo dirigentes de ambos os clubes foi registrada na zona mista do estádio. Vídeos que circulam nas redes sociais mostram momentos de confusão no túnel de acesso ao gramado, no lado B e em frente aos vestiários.

Nas imagens, é possível identificar o presidente do Paysandu, Roger Aguilera, e o vice-presidente, Diego Moura, envolvidos na confusão. A situação foi contida por seguranças e demais pessoas presentes no local, incluindo o ex-presidente bicolor, Maurício Ettinger.

De acordo com relatos, a confusão teria sido motivada por provocações por parte de integrantes do Paysandu dirigidas à delegação azulina. Até o momento, porém, não há confirmação oficial sobre os motivos exatos da discussão.

O que diz o Ministério Público?

A conduta dos envolvidos pode configurar, em tese, incitação à violência em ambiente esportivo, conforme prevê o artigo 201 da nova Lei Geral do Esporte (Lei nº 14.597/2023). Por isso, o órgão ministerial solicitou as imagens das câmeras de segurança do Mangueirão para auxiliar na apuração dos fatos e na possível responsabilização penal dos autores.

Em resposta preliminar, o delegado responsável informou que o pedido de acesso ao sistema de monitoramento do estádio já foi encaminhado. O Ministério Público acompanha o caso e aguarda informações sobre as providências adotadas, no âmbito policial, para instrução do procedimento investigatório.

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