Festival transforma o centro histórico da Pérola do Caeté em palco cultural
3ª edição do Circuito Cultural Mapping no Caeté terá encontro entre arte, comunidade e território

A 3ª edição do Circuito Cultural Mapping no Caeté, projeto que transforma o centro histórico da cidade em um grande palco de luz, som e memória amazônica, ocorre neste fim de semana. A programação que promete um encontro entre arte, comunidade e território por meio das linguagens visuais, com entrada gratuita e acessibilidade em Libras.
O festival transforma as fachadas coloniais do Palacete Augusto Corrêa e do Palácio Episcopal, patrimônio material bragantino, em um palco para projeções visuais, shows e encontros que misturam arte, tecnologia e ancestralidade.
No dia 25, com início às 19h, o público acompanha a Mostra Visual, sob comando dos VJs Mhorgana, Kauê Lima, Astigma e indUção, que projetam narrativas audiovisuais inspiradas em temas como patrimônio, identidade, território e natureza. A programação visual e musical começa no Palácio Episcopal, reunindo artistas de diferentes vertentes e gerações, do brega ao rock alternativo, com Layse e os Sinceros, Bando Mastodontes, Mestre Lázaro e Maní de Urutá, Elô, Allex Ribeiro, MC Pokaroupas, Ruan Lins, André Sants, Redima, Jamilão Perturbação e Stardust — todos representando a força criativa e diversa da Amazônia contemporânea.
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“Minha participação é um ato de representatividade. Como mulher VJ amazônida, quero inspirar outras artistas e mostrar a potência da arte digital da Amazônia”, faça Mhorgana, de Castanhal (PA).
No Palacete Augusto Corrêa, dia 26 de outubro, a Mostra Aberta – que tiveram inscrições online e gratuitas – acontece durante a Mostra Visual, reunindo trabalhos de vídeo mapping e intervenções visuais de artistas de todo o país, selecionados por chamada pública. Transmitida ao vivo pelo YouTube, a Mostra Aberta amplia a experiência do público, estimula o intercâmbio entre os artistas e valoriza a criatividade e os múltiplos olhares sobre o patrimônio cultural.
“O Circuito reconhece e dá visibilidade à importância histórica e cultural de Bragança, uma das cidades mais antigas do Pará. É uma forma de aproximar a população de sua própria história por meio da arte e da tecnologia”, disse Kelle Cunha, que faz parte da coordenação de produção. Ela destaca ainda que mais do que um espetáculo, o Mapping no Caeté é um espaço de escuta e construção coletiva.
Antes dessa programação artística, nos dias 23 e 24, ocorre um circuito de oficinas gratuita, visitas guiadas e atividades formativas com foco na população e nos estudantes locais, convidando os participantes a experimentar o diálogo entre arte, tecnologia e patrimônio.
O Circuito realiza também a Feira da Economia Criativa, nos dias 25 e 26 de outubro, paralelamente à Mostra Visual, reunindo empreendedores, artesãos e produtores locais.
“O Mapping no Caeté é um festival de artes integradas guiado por uma perspectiva de artivismo. Une arte e tecnologia para promover reflexão, democratizar o acesso à cultura e ressignificar o território”, pontua a coordenadora geral Raissa Reis.
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