Festival Se Rasgum recebe título de Patrimônio Cultural e Imaterial de Belém
Com 20 anos de trajetória, o festival foi reconhecido pelo trabalho em prol da cultura amazônica

A Câmara Municipal de Belém (CMB) aprovou nesta quarta-feira (3) projeto de lei que reconhece o Festival Se Rasgum como Patrimônio Cultural e Imaterial de Belém, enquanto símbolo da memória cultural da cidade. Criado em 2005, o festival chega à sua 20ª edição. Segundo o projeto aprovado, o festival "é um dos eventos independentes mais relevantes do país, referência em inovação, pluralidade artística e valorização da produção musical amazônica". A vereadora Marinor Brito, do PSOL, foi a autora da proposta.
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A edição comemorativa de 20 anos será no dia 6 de setembro, no Porto Futuro, reunindo artistas que, segundo a organização, "representam a diversidade e o frescor da curadoria do Se Rasgum": Fernanda Abreu, Otto, Júlia Mestre, Assucena, The Mönic com Keila, AQNO, RAWI, Baile do Mestre Cupijó com Mestre Iolanda do Pilão, Crizin da Z.O, terraplana, Teenage Fanclub, Sophia Chablau e Uma Enorme Perda de Tempo, Valesca Popozuda, Móveis Coloniais de Acaju e Suraras do Tapajós & Lia Sophia.
"Reconhecer o Se Rasgum como Patrimônio Cultural e Imaterial oficializa o festival como bem da cidade, garantindo sua continuidade, valorização e preservação. É resguardar um dos principais símbolos da efervescência cultural amazônica, celebrar sua trajetória na construção de identidade e apontar para um futuro onde cultura e memória caminham juntas", afirmou ainda a organização.
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