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Editora Dalcídio Jurandir termina 2023 com mais de 40 livros publicados

Neste ano, Antônio Juraci Siqueira, Salomão Larêdo e Eimar Tavares foram os destaques. Para 2024, a meta da editora é chegar a 200 obras lançadas.

Lívia Ximenes
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Mais de 180 livros já foram publicados pela Editora Pública Dalcídio Jurandir, da Imprensa Oficial do Estado do Pará (Ioepa). Em 2023, mais de 40 livros foram lançados pela editora, que deve chegar a 200 obras publicadas no primeiro semestre de 2024. Criada e agosto de 2019 e com quatro linhas editoriais - autores fora de catálogo, comercial, parcerias interinstitucionais e editais públicos -, a Dalcídio Jurandir tem autores paraenses e amazônidas no catálogo.

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Jorge Panzera, presidente da Imprensa Oficial do Estado do Pará, considera que, neste ano, as principais obras publicadas foram de Antônio Juraci Siqueira, Salomão Larêdo (homenageado da 26ª Feira Pan-Amazônica do Livro e das Multivozes) e Eimar Tavares. Livros em parceria com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), a Universidade Federal do Pará (UFPA) e a Universidade do Estado do Pará (Uepa), por exemplo, também são parte dos lançamentos de 2023.

Para o próximo ano, o presidente da Ioepa afirma que será divulgado o resultado do segundo edital público de concorrência aberta para novos autores e trabalhos inéditos. “Vamos, também, lançar a tetralogia de Benedicto Monteiro, que, se estivesse vivo, completaria 100 anos”, revela. Os livros publicados são “Verde Vagomundo”, "O Minossauro", "A Terceira Margem" e "Aquele Um”.

“A gente vai fomentar a literatura do estado do Pará”, diz Jorge. O presidente convida a todos que tem interesse em conhecer a editora e as publicações de autores amazônidas a visitarem o espaço, localizado na Travessa do Chaco, em Belém.

Em 2023, o livro “Eimar Tavares – Antologia Poética e Poetas da Belém Nova”, organizado por Cláudio Barros e Fernanda Paula Tavares Trindade, foi publicado pela editora. Com 223 páginas, a obra é dividida em três momentos: “Versos Vadios”, “Um Assobio no Escuro” e “Miniantologia Poetas da Belém Nova”.

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Durante a 26ª Feira Pan-Amazônica do Livro e das Multivozes, realizada em setembro deste ano, a editora lançou a biografia do ex-militante comunista Neuton Miranda. A obra, “Neuton Miranda - Memórias de Resistência e Luta por Liberdade Política”, foi escrita pela professora Leila Mourão e do jornalista Ismael Machado.

Dentre os demais lançamentos na Feira do Livro, estão as obras “Dalcídio Jurandir, leitor e criador de personagens leitores na Amazônia paraense”, de Regina Barbosa da Costa, e “O mundo do vaqueiro no romance ‘Marajó’”, de Max Silva do Espírito Santo. Os livros são resultados de teses de doutorado com foco no escritor paraense.

A loja da Editora Pública Dalcídio Jurandir está localizada em Belém, na Travessa do Chaco, 2271, bairro do Marco. Com funcionamento de segunda a sexta-feira, das 8h às 14h, o espaço é aberto a visitações.

Conheça Dalcídio Jurandir

Natural da Vila de Ponta de Pedras, na Ilha do Marajó, Pará, Dalcídio Ramos Pereira nasceu em 10 de janeiro de 1909. Ao consolidar-se na literatura, o escritor passou a se chamar Dalcídio Jurandir.

“Chove nos Campos de Cachoeira”, “Marajó” e “Três Casas e Um Rio” são algumas das obras escritas por Dalcídio. O autor é ganhador dos prêmios Dom Casmurro (Editora Vecchi, 1940), Paula Brito (Biblioteca Estado da Guanabara, 1960), Luíza Cláudio de Sousa (Pen Club, 1960) e Machado de Assis (Academia Brasileira de Letras, 1972).

(*Lívia Ximenes, estagiária sob supervisão do Coordenador de Cultura, Abílio Dantas)

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