Atriz paraense Angela Ribeiro dá vida à 'Mulher da Casa Abandonada' em série documental no streaming

A paraense interpreta Margarida Bonetti em flashes que recriam a história

Amanda Martins

A atriz paraense Angela Ribeiro, de 49 anos,  dá vida a Margarida Bonetti em cenas dramatizadas da série documental A Mulher da Casa Abandonada", que estreou na última sexta-feira (15) na plataforma de streaming Prime Video. A produção mistura ficção com depoimentos inéditos e aprofunda o caso que ganhou repercussão internacional  há alguns anos.

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O seriado relembra a história de Margarida, acusada de manter a trabalhadora doméstica Hilda Rosa dos Santos, hoje com 85 anos, em condições análogas à escravidão nos Estados Unidos durante cerca de 20 anos. Inspirada no podcast de sucesso do jornalista Chico Felitti, a série apresenta novos detalhes, confissões e, pela primeira vez após duas décadas do julgamento, o depoimento da própria vítima.

A produção é assinada pela Coiote, com produção executiva de Katia Lund, Marcia Vinci, Gil Ribeiro, Margarida Ribeiro e do próprio Chico Felitti. 

Relembre

O caso, que voltou ao debate público em 2022 com a popularização do podcast, trouxe à tona uma série de denúncias sobre trabalho doméstico análogo à escravidão no Brasil. Na época que estourou o caso, houve um aumento de 67% nos registros feitos pelo Ministério Público do Trabalho.

Nos Estados Unidos, o ex-marido de Margarida, Renê Bonetti, foi julgado, condenado e cumpriu pena após renunciar à cidadania brasileira. Margarida, por sua vez, retornou ao Brasil antes do julgamento e não foi extraditada, já que a legislação nacional não permite esse procedimento com cidadãos brasileiros. O crime prescreveu após 22 anos da investigação inicial.

O caso também teve repercussão nos Estados Unidos, resultando na criação de uma lei específica para proteger vítimas de trabalho forçado. Atualmente, Hilda Rosa dos Santos vive nos Estados Unidos e é sustentada por uma indenização paga por Renê.

A casa em Higienópolis, em São Paulo, onde Margarida vive, se tornou um dos símbolos da história. O imóvel chegou a ser alvo de multa da prefeitura por acúmulo de lixo e más condições de conservação. 

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