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Sesma e CRM vão apurar caso de bebê que teve a perna quebrada na Ordem Terceira

Recém-nascido ainda está internado na Unidade de Terapia Intensiva, mas quadro é estável

Redação Integrada
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A Secretaria Municipal de Saúde e o Conselho Regional de Medicina do Pará informaram nesta terça-feira (20) que vão apurar o caso do bebê que teve a perna quebrada durante o parto realizado no Hospital da Ordem Terceira na última segunda-feira (19). O recém-nascido, que chegou a ter uma parada cardíaca, segue internado na Unidade de Terapia Intensiva do hospital. O quadro é estável, diz o estabelecimento. 

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“O Hospital da Ordem Terceira atende de forma complementar ao SUS e regular com a Sesma. Diante dos fatos denunciados, (a secretaria) irá apurar o caso junto ao prestador de serviços”, disse em nota a secretaria. “Em relação ao caso ocorrido no Hospital da Ordem Terceira no dia 18 de outubro, o CRM-PA informa que já instaurou procedimento para apurar o caso”, informou o CRM. Os procedimentos correm em sigilo.

Ministério Público apura. Pai foi à polícia


Nesta quarta (21), o Ministério Público do Estado confirmou que também irá apurar o episódio. "O coordenador das Promotorias de Justiça Criminais da Capital, Isaías Medeiros, informou que o MP já possui ciência sobre o caso”, diz a nota. A apuração da conduta médica será conduzida pela Promotoria da Infância e Juventude, “pois a criança sofreu lesão durante o parto”.

O pai do bebê, o mototaxista Sílvio Nunes das Chagas, registrou nesta terça-feira um boletim de ocorrência na Seccional do Comércio. O hospital admitiu o ocorrido, afirmando que havia risco de morte iminente para a criança, e que o procedimento adotado pela equipe poderia levar a um trauma na perna ou na bacia. 

Hospital diz que manobra foi feita para salvar vida


Ainda nesta terça (21), o Hospital da Ordem Terceira publicou nota dizendo que o procedimento foi escolhido para o parto porque havia risco de morte iminente para a criança, que ficou presa no canal vaginal. Segundo disse a equipe médica, ao fazer a manobra, para soltá-la do canal vaginal, o médico teve que girar a criança. Foi, nesse momento, diz o Hospital da Ordem Terceira, que houve o traumatismo na perna direita. Durante esse procedimento, esse trauma pode ocorrer na perna ou na bacia, sustentou a nota do estabelecimento.

“Essa manobra foi feita com cuidado e humanidade. Mas esse é um risco que se corre”, afirmou o hospital. Segundo a casa, a opção adotada pelo médico foi para salvar a vida da criança.

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