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Há um ano, parto ocorria na calçada do Hospital da Ordem Terceira

Caso de suposta negligência de atendimento repercutiu muito: MPPA, CRM e Sesma prometeram apurar

Redação integrada de O Liberal
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Há quase um ano, num domingo, 17 de novembro de 2019, o Hospital da Ordem Terceira, estabelecimento situado na Campina, em Belém, ganhava as manchetes após uma mãe sofrer um trabalho de parto na calçada do estabelecimento, sem que o atendimento inicial tivesse sido dado. O caso voltou a ser lembrado, após o estabelecimento admitir, nesta terça-feira (20), que um bebê sofreu uma fratura num procedimento em um parto de risco, neste domingo (18).

A Ordem Terceira disse que essa situação pode ocorrer em casos onde se tenta salvar a vida da criança em partos com complicações. Mãe e filha passam bem, apesar do bebê ter sofrido uma parada cardíaca. A criança segue internada na UTI do hospital. Segundo o estabelecimento, seu quadro está estabilizado.

image Hospital Ordem Terceira: parto na calçada, em novembro passado (Igor Mota)

CRM, Ministério Público e Sesma prometeram apurar caso 

 
À época do parto ocorrido na calçada da Ordem Terceira de Belém, a Secretaria de Saúde do Município de Belém (Sesma) disse que havia mandado apurar o caso e anunciou que medidas poderiam ser tomadas, frente ao contrato do município com a instituição particular de saúde, que mantém atendimento público pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

A mãe e a criança depois foram atendidas pelo próprio hospital e liberadas, após passarem bem, confirmou a Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) à época - quando o secretário municipal de saúde ainda era Sérgio Amorim Figueredo. O caso ganhou notoriedade após um vídeo circular na internet denunciando a situação. Reveja:

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A 3ª promotora de Justiça de Direitos Constitucionais Fundamentais e dos Direitos Humanos de Belém, Fabia Melo Fournier, chegou a iniciar apuração dos fatos ocorridos no caso. A grande repercussão negativa e acusações de negligência de atendimento também motivaram apurações do Conselho Regional de Medicina do Pará (CRM-PA) à época.

O Ministério Público do Pará chegou a informar, nesse último episódio, que foi celebrado ainda no dia 26 de agosto de 2019, um Termo de Compromisso para a adoção e cumprimento de fluxo de atendimento das gestantes de Belém, além de uma tabela de classificação de risco gestacional para pacientes que necessitem de internação obstétrica. 

"O Termo de Compromisso foi celebrado com o Estado do Pará, por meio do secretário Estadual de Saúde Pública (Sespa), Alberto Beltrame, Município de Belém, representado pelo secretário Municipal de Saúde (Sesma), Sérgio de Amorim, Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará (FSCMPA), por intermédio do presidente Bruno Carmona, e Fundação Pública Estadual Hospital de Clínicas Gaspar Vianna(FHCGV), presidente Alessandra Leal", ressaltou o MPPA à época.

A redação integrada de O Liberal entra em contato com o Conselho Regional de Medicina do Pará (CRM-PA), com o Ministério Público do Pará e com a Secretaria Municipal de Saúde de Belém para saber que providências foram tomadas e que resultados chegaram as apurações desse caso. Acompanhe.

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