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Ministério Público vai apurar parto que fraturou perna de bebê no hospital da Ordem Terceira

Investigações também já foram anunciadas pela Sesma e pelo Conselho Regional de Medicina do Pará

Dilson Pimentel
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O Ministério Público do Estado irá apurar o caso do bebê que teve fratura na perna durante parto ocorrido, no dia 18 deste mês, no Hospital da Ordem Terceira, em Belém. "O coordenador das Promotorias de Justiça Criminais da Capital, Isaías Medeiros, informou que o MP já possui ciência sobre o caso”, diz a nota. A apuração da conduta médica será conduzida pela Promotoria da Infância e Juventude, “pois a criança sofreu lesão durante o parto”.

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A Secretaria Municipal de Saúde também confirmou na tarde de ontem (20) que “irá apurar o caso junto ao prestador de serviços”. A Sesma também externou "solidariedade à família e à criança".

O Conselho Regional de Medicina também anunciou nesta terça (20), por meio de sua assessoria de comunicação, que já instaurou procedimento para apurar o caso.

“Ressaltamos que todas as denúncias que chegam ao nosso conhecimento através da mídia são apuradas de ofício, até formalização de denúncia, caso ocorra. A tramitação desses procedimentos corre em sigilo, de acordo com o artigo 1º, do Código de Processo Ético Profissional Médico”, acrescentou o CRM do Pará.

O pai do bebê, o mototaxista Sílvio Nunes das Chagas, registrou nesta terça-feira um boletim de ocorrência na Seccional do Comércio. O hospital admitiu o ocorrido, afirmando que havia risco de morte iminente para a criança, e que o procedimento adotado pela equipe poderia levar a um trauma na perna ou na bacia. 

Hospital diz que manobra foi feita para salvar vida


Ainda nesta terça (21), o Hospital da Ordem Terceira publicou nota dizendo que o procedimento foi escolhido para o parto porque havia risco de morte iminente para a criança, que ficou presa no canal vaginal. Segundo disse a equipe médica, ao fazer a manobra, para soltá-la do canal vaginal, o médico teve que girar a criança. Foi, nesse momento, diz o Hospital da Ordem Terceira, que houve o traumatismo na perna direita. Durante esse procedimento, esse trauma pode ocorrer na perna ou na bacia, sustentou a nota do estabelecimento.

“Essa manobra foi feita com cuidado e humanidade. Mas esse é um risco que se corre”, afirmou o hospital. Segundo a casa, a opção adotada pelo médico foi para salvar a vida da criança.

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