Pacheco defende regulação das redes para evitar “captura de mentes”

Presidente do Senado disse que a internet não pode ser utilizada para 'disseminar estupidez'

O Liberal
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Nesta segunda-feira (8), o presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou que a regulamentação das redes sociais é “fundamental” para evitar a “captura de mentes”. “Eu considero (a regulação das redes) fundamental”, disse o senador.

"Não é censura, não é limitação da liberdade de expressão, são regras para o uso dessas plataformas digitais para que não haja capturas de mentes de forma indiscriminada que possa manipular desinformações, disseminar ódio, disseminar violência, ataques a instituições", afirmou Rodrigo Pacheco.

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A declaração do presidente do Senado vem na esteira da repercussão das críticas feitas pelo CEO do X (ex-Twitter), o empresário sul-africano Elon Musk, ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, sobre os bloqueios de contas de redes sociais determinadas pela Justiça brasileira.

O bilionário chegou a ameaçar descumprir as ordens judiciais impostas por Moraes nos últimos anos e reativar contas bloqueadas por disseminação de fake news, ataques às instituições democráticas e propagação de discursos de ódio.

Ausência de lei

Rodrigo Pacheco destacou ainda que a participação intensa do Judiciário nas decisões sobre plataformas digitais acontece por não haver uma legislação própria para o assunto.

O presidente do Senado também disse que as plataformas e o Judiciário nem sempre acertam, mas é necessário a criação de uma lei para que se evite erros.

"As plataformas não acertam sempre e também não erram sempre. O Poder Judiciário também não acerta sempre. Ele pode eventualmente errar, mas é muito mais fácil errar em um ambiente que tenha uma lei que discipline do que o contrário", disse Rodrigo Pacheco.

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O presidente do Senado ainda também afirmou que a internet não pode ser utilizada para “disseminar estupidez”. Ele disse que a regulamentação é “inevitável” e que a sociedade está exposta a um local sem lei que faz de tudo para “ter adesão e ganhar lucro”.

“A internet precisa ser usada para o progresso da nação, não para disseminação de estupidez e de violação a instituições, violação às regras. Nossas crianças, jovens, idosos estão a mercê de um campo completamente sem lei que permite um vale-tudo para poder ter mais adesão e no final tudo se resume a lucro”, afirmou Pacheco.

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