'Ele pulou e sobreviveu': diz tia de estudante da UFPA que saiu ileso em acidente na BR-153
Segundo relato da tia dele, a pedagoga Solange Santos, o jovem estava no banco de trás do micro-ônibus e, ao perceber a colisão, conseguiu saltar por reflexo

O estudante Arthur Henrique Alves, do curso de Geologia da Universidade Federal do Pará (UFPA), escapou com ferimentos leves do grave acidente envolvendo uma carreta, um micro-ônibus e um ônibus na rodovia BR-153, em Porangatu, no estado Goiás, na madrugada desta quarta-feira (16). Segundo relato da tia dele, a pedagoga Solange Santos, o jovem estava no banco de trás do micro-ônibus e, ao perceber a colisão, conseguiu saltar por reflexo, evitando ferimentos mais graves. Ele foi um dos últimos a deixar o veículo, após ajudar um colega ferido. O grupo saiu de Belém na segunda-feira (14).
“Meu sobrinho está bem. Já falamos com ele por vídeo chamada e nos relatou que teve apenas algumas escoriações no braço. E [foi atingido] por uns cacos de vidro na perna, que ele mesmo removeu. Ele estava sentado no banco de trás [do veículo]. Por isso, saiu com vida e sem ferimentos. No momento do acidente, estava todo embrulhado, inclusive o rosto, por isso os cacos de vidro não atingiram seu rosto”, relata Solange.
Por sorte, o estudante não ficou preso momentos após a batida, como relata a tia de Arthur. “Quando o ônibus bateu, ele deu um salto no reflexo e, por isso, não ficou preso nas ferragens. Depois do acidente, o Arthur foi o penúltimo a sair do veículo, pois estava ajudando um amigo que caiu aos seus pés com a perna quebrada a não desmaiar e adormecer”.
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“Após o acidente, foram levados para outro ônibus e encaminhados ao hospital, de acordo com a gravidade do ferimento. Ele nos relatou também que a tragédia só não foi pior porque o motorista do ônibus ainda conseguiu desviar um pouco da carreta”, acrescenta Solange. “A universidade tem disponibilizado canais de comunicação e apoio para as famílias das vítimas”, conta.
Apesar do susto, Solange disse que a tensão já passou. E que a família aguarda o retorno do jovem. “Minha irmã, que também é professora, estava angustiada e se sentindo mal na escola, porque não tinha conseguido falar com ele hoje pela manhã cedinho, como nos outros dias. Então, uma colega dela chegou e perguntou como ele estava e relatou que havia acontecido um acidente com ônibus da UFPA, e que viu através das notícias nas redes sociais. E só então ela soube do acidente”, relata.
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