CONTINUE EM OLIBERAL.COM
X
logo jornal amazonia

Caso Yasmin: médico diz que influencer morta estava na proa da lancha a maior parte do passeio

Como testemunha, Euler Magalhães prestou à capitania dos Portos três horas de depoimento nesta sexta (4). Marinha investiga queda da lancha após morte da influencer

João Paulo Jussara
fonte

O médico legista Euler André Magalhães da Cunha, conhecido como Dr. Léo, disse que a influencer e universitária Yasmin Cavaleiro de Macêdo passou a maior parte do tempo do passeio de lancha no qual desapareceu, no dia 12 de dezembro do ano passado, na proa da embarcação, e que não viu o momento em que a jovem sumiu.  Um dia depois, o corpo dela foi encontrado nas águas do Rio Maguari.  Euler prestou depoimento sobre o ocorrido, que ficou conhecimento como Caso Yasmin, na manhã desta sexta-feira (4), na condição de testemunha, na sede da Capitania dos Portos da Amazônia Oriental, em Belém.

VEJA MAIS

image Caso Yasmin: médico legista diz à Marinha que estava armado e fez disparos
Ao lado de advogado criminalista Marco Pina, Euler Magalhães prestou à capitania dos Portos três horas de depoimento, na condição testemunha, nesta sexta (4). Marinha investiga queda da lancha após morte da influencer no rio Maguari, em dezembro

image Caso Yasmin: 'Euler não viu o momento da queda', diz advogado de médico legista à Marinha
Euler Magalhães foi ouvido por três horas na sede da capitania dos Portos, nesta sexta (4). Depoimento foi dado ao lado do advogado dele, o criminalista Marco Pina

"Segundo o depoimento do Dr. Euler e de outras pessoas também, ela passou quase a totalidade do tempo na proa, ou seja, na parte da frente da lancha, com um grupo de amigas, e ele e outras pessoas estavam na parte de trás da lancha. Então pouquíssimas vezes ela transitou na lancha para a parte de trás. A maioria do passeio foi na parte da proa, onde a Yasmin estava com amigas mais próximas", explicou Marco Antônio Pina, advogado do médico legista.

image O advogado Marco Pina: depoimento faz parte da apuração da Marinha sobre o caso (Igor Mota / O Liberal)

Durante o depoimento, Euler Magalhães reafirmou que estava armado e que atirou durante o passeio de lancha. "O Dr. Euler ratificou as informações já prestadas na Polícia Civil e adicionou algumas outras respostas que foram perguntadas aqui. Ele assumiu novamente que estava com uma arma de fogo, assumiu que outra pessoa estava com arma de fogo e assumiu, também, que atirou, assim como também disse que outras duas pessoas atiraram. Ele também disse que não percebeu ninguém se jogar na água por conta dos disparos", disse Pina.

image Caso Yasmin: Reconstituição deve ocorrer ainda este mês, diz advogado
Na última terça-feira (1), o delegado Cláudio Galeno informou que a Polícia Civil já esteve em reunião com a Polícia Científica do Pará (PCP) para tratar dos procedimentos de realização da reconstituição do caso

image Caso Yasmin: Processo concentra relatos de que Lucas Magalhães estaria armado e teria atirado, diz advogado
Em depoimento prestado na última terça-feira (1), o dono da lancha negou a versão de outras testemunhas e suspeitos envolvidos diretamente no caso

Relembre o caso

Yasmin Cavaleiro de Macêdo desapareceu na noite do dia 12 de dezembro, durante um passeio de barco pelas águas do rio Maguari, em Belém, onde estavam outras 15 pessoas. A jovem teria sumido por volta de 22h30, em circunstâncias que ainda não foram alinhadas em virtude da divergência de informações prestadas pelas testemunhas convocadas a depor. A mãe da influencer, Eliene Cristina Fontes, declarou que há, pelo menos, três versões do que teria acontecido naquela noite, segundo pessoas que estavam na lancha.

O corpo da estudante foi encontrado às 12h40 de segunda-feira, dia 13 de dezembro, no distrito de Icoaraci, próximo a uma marina particular, a aproximadamente 11 metros de profundidade. A mãe da influencer declarou ter havido relatos de que Yasmin teria caído. Outro depoimento mencionou que a vítima teria usado a escada da embarcação para urinar e acabou sumindo. Uma terceira versão dá conta de que ela teria mergulhado no rio e desparecido. Durante depoimentos recentes prestados por passageiros, a polícia descobriu que tiros foram disparados na lancha.

image Caso Yasmin: Pai do dono da lancha é ouvido pela Polícia
Foi a primeira das chamadas "testemunhas indiretas", pessoas com relatos e informações que podem elucidar pontos específicos das pessoas envolvidas no caso

Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱
Polícia
.
Ícone cancelar

Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo!

Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é.

Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos.

Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado!

RELACIONADAS EM POLÍCIA

MAIS LIDAS EM POLÍCIA