Caso Yasmin: laudo científico deve ser concluído até dia 21 deste mês
Especialistas do direito criminal ouvidos pela reportagem afirmam que após a entrega do documento, a Polícia Civil pode concluir o caso no final de junho ou início de julho
O inquérito policial referente à morte da influenciadora Yasmin Fontes Cavaleiro de Macêdo caminha para a conclusão. Uma fonte ligada à Polícia Científica do Pará informou com exclusividade para a reportagem de O Liberal que a entrega dos laudos científicos da reprodução simulada — também conhecida como reconstituição — devem ser concluídos até a próxima terça-feira (21). Especialistas do direito criminal afirmam que após a entrega do documento, a Polícia Civil pode concluir o caso no final de junho ou início de julho.
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Na última quarta-feira (8), ocorreu a segunda etapa da reconstituição dos fatos que levaram à morte da jovem no dia 12 de dezembro de 2021, na Marina Canto da ilha. A primeira parte da reconstituição já havia sido realizada nos dias 12 e 13 de março, no mesmo local.A reconstituição do Caso Yasmin é considerada a maior já feita em água (rio) e a segunda maior na história da Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), atrás da chacina de Pau D’Arco, de 2018.
Relembre o caso
A influenciadora desapareceu na noite do dia 12 de dezembro, durante um passeio de barco pelas águas do rio Maguari, em Belém, onde estavam outras 15 pessoas. Yasmin teria sumido por volta de 22h30, em circunstâncias que ainda não foram esclarecidas em virtude da divergência de informações prestadas pelas testemunhas convocadas a depor. A mãe dela, Eliene Cristina Fontes, declarou que há, pelo menos, três versões do que teria acontecido naquela noite, segundo pessoas que estavam na lancha.
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O corpo da jovem foi encontrado às 12h40 de segunda-feira, 13 de dezembro, no distrito de Icoaraci, próximo a uma marina particular, a aproximadamente 11 metros de profundidade. A mãe da influencer declarou ter havido relatos de que Yasmin teria caído. Outro depoimento mencionou que a vítima teria usado a escada da embarcação para urinar e acabou sumindo. Uma terceira versão dá conta de que ela teria mergulhado no rio e desparecido. Durante depoimentos recentes prestados por passageiros, a polícia descobriu que tiros foram disparados na embarcação.
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