Sarampo: Pará confirma primeiro caso de 2022 no Marajó
Desde o dia 28 de maio, a Sespa já estava monitorando casos suspeitos no município de Afuá e é onde o primeiro caso do ano foi confirmado

O primeiro caso confirmado de sarampo no Pará, em 2022, foi no município de Afuá, no arquipélago do Marajó. Desde o dia 28 de maio, a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) já vinha monitorando casos suspeitos no município e estava com várias ações preventivas em andamento. Um dos seis casos suspeitos da cidade se confirmou.
Em todo o estado, aponta a Sespa, 4.832 casos de sarampo foram registrados em 2020. Em 2021, foram 116 casos confirmados. As ações preventivas agora tentam bloquear a transmissão e atualizar vacinas, evitando a circulação do vírus do sarampo entre o Pará e o Amapá, que têm intenso trânsito de pessoas a partir do arquipélago do Marajó. A previsão é de que as ações sigam até o dia 10 de junho.
Na campanha contra o sarampo em curso, informa a Sespa, a meta é vacinar contra o sarampo 629.169 crianças. Até o momento, foram vacinadas 104.523 crianças de 6 meses a 4 anos, o que corresponde a cerca de 16,61% da população alvo da campanha. A Sespa destaca que a aplicação de vacina é responsabilidade das secretarias municipais de saúde.
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O que é o sarampo?
O sarampo é uma doença infecciosa aguda viral transmitida pela tosse, fala, espirro ou respiração de pessoas doentes. O paciente deve procurar atendimento médico logo que apresentar os primeiros sinais e sintomas da doença, que são febre, tosse, coriza, conjuntivite e manchas vermelhas na pele.
Apenas a vacina garante a proteção
Todas as pessoas não vacinadas e que nunca adoeceram de sarampo são suscetíveis ao adoecimento. Só a vacina garante a proteção. A vacina tríplice viral protege contra sarampo, rubéola e caxumba e está disponível nas salas de vacinação das unidades de saúde.
A pessoa com suspeita da doença deve procurar imediatamente atendimento médico para que seja feita a notificação do caso. E assim, a equipe de saúde pode agir para interromper a circulação do vírus entre as pessoas que tiveram contato com o doente.
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