Servidores da UFPA, Ufra e Ufopa entram em greve
Paralisação abrange mais de 40 instituições de ensino superior em todo o País e exige, entre outras pautas, reajuste salarial
Servidores de mais de 40 instituições de ensino superior em todo o País, representadas pela Federação dos Sindicatos de Trabalhadores Técnico-administrativos em Educação das Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra), aderiram à greve da categoria nesta segunda-feira (12). Entre eles estão funcionários das universidades Federal do Pará (UFPA), do Oeste do Pará (Ufopa), do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa) e da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA)
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Membros do Sindicato dos Técnicos Administrativos Ativos, Aposentados e Pensionistas das Instituições Federais de Ensino Superior do Estado do Pará (Sindtifes-PA) realizaram um ato público na manhã de hoje, no campus da UFPA do Guamá, e apresentaram as principais reivindicações da categoria, que incluem um cronograma para a reposição das perdas salariais, estimadas em cerca de 53% desde 2010, e a reformulação da carreira, apontada como a de pior remuneração dentro do Executivo Federal.
"Hoje nós vivemos uma grande rotatividade de técnicos-administrativos em todos os níveis nas universidades, porque nossa carreira é a menos atraente do serviço público federal. Precisamos de valorização", disse Marcos Soares, coordenador geral do Sindtifes-PA.
O motivo central da greve é a exigência de reajuste salarial. Segundo os TAEs, o governo federal propôs um reajuste zero em 2024 e não apresentou perspectivas de reestruturação do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação (PCCTAE) após diversas rodadas de negociação ao longo de 2023.
A Redação Integrada de O Liberal entrou em contato com o governo federal sobre a paralisação dos servidores e aguarda retorno.
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