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Número de homens da Força Nacional no Pará chegará a 337 ao final de março

Os 200 agentes que virão ao Estado combater a violência se somam a 137 que já estão no interior

Redação integrada de O Liberal

O efetivo de homens da Força Nacional que atuarão contra a crimes violentos e associações criminosas no Pará poderá chegar a 337 agentes - caso o Ministério da Justiça entenda que as demais tropas que já atuam no Estado podem se somar aos 200 homens que chegarão a partir do final de março à Grande Belém. É o que estima  a Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup).

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O governador Helder Barbalho confirmou esta manhã (7) que o efetivo de 200 homens da Força Nacional solicitado pelo Pará ao Ministério da Justiça passará a atuar no Estado a partir de 25 de março. A ação será concentrada na Grande Belém. Segundo o governador, parte do efetivo atuará também dentro das casas penais paraenses. O anúncio foi feito após o encontro de hoje com o general Guilherme Theophilo, secretário Nacional de Segurança Pública, que definiu a vinda das tropas para o Pará. 

OUTRAS TROPAS

A Segup confirmou na tarde desta quinta-feira (7) que, atualmente, um total de 137 agentes da Força Nacional de Segurança Pública já atuam no interior do Pará. Grande parte desse efetivo está no Estado há cerca de um ano, em operações que dão apoio a ações da Fundação Nacional do Índio (Funai), do Instituto Chico Mendes (ICMBio) e Ibama. As missões dessas tropas estão a serviço de atividades de ordenamento florestal e apoio a demarcações de terras e outras missões. Só na área da hidrelétrica de Belo Monte, o agentes da Força Nacional já atuam há mais de três anos, confirmou a Segup. 

A Segup, porém, ressalta que a atuação dos dois efetivos (o que já se encontra em solo paraense, e o que chegará ao Pará, a partir do fim de março) se dá em missões distintas, justificadas por dois tipos de convocação. Os homens que aqui já estão foram mobilizados pela própria esfera federal, para apoio a instituições federais, enquanto o novo efetivo é mobilizado por uma solicitação via esfera estadual, mediante pedido formalizado junto ao Ministério da Justiça.

Sendo assim, uma possível integração entre as duas tropas em atuação no Pará, esclarece a Segup, dependerá de desbobramentos futuros e possível aprovação do Governo Federal - justamente pelas duas naturezas distintas das missões cumpridas em solo paraense.

NOVOS CAPÍTULOS

Por enquanto o governo do Estado ainda não se posiciona nem confirma se há vontade de formalizar um pedido de junção dos dois efetivos da Força Nacional que estarão em atuação no Pará para o combate à criminalidade no Estado. Vale lembrar, porém, que o pedido inicialmente feito pelo Estado do Pará ao Ministério da Justiça era de 500 homens.

A redução do efetivo aprovado, para 200 agentes, foi determinante para que o governo do Estado decidisse que deveria deixar para depois as ações contra a mancha do crime no interior do Estado - uma das promessas dos primeiros dias de governo Helder Barbalho.

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