MPF desmente fake news sobre suposta autorização de retorno de famílias à terra indígena no Pará

Diante da disseminação da notícia falsa, o MPF requisitou à Polícia Federal a abertura de inquérito policial para identificar os responsáveis pelas fake news

O Liberal
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O Ministério Público Federal (MPF) alerta que é falsa a notícia que circula na região nordeste do Pará de que colonos retirados em 2023 da Terra Indígena Alto Rio Guamá agora podem retornar à área por decisão de uma pessoa que se autointitula ‘juiz dr. Sampaio’.

A comunicação do MPF foi feita após a instituição ter recebido uma série de denúncias de moradores da região de que essas informações falsas estão sendo disseminadas pelas redes sociais e criando tensão entre indígenas e não indígenas, gerando risco de conflitos.

O MPF reforça que essas informações são inverídicas, visto que não cabem mais recursos contra a sentença da Justiça Federal sobre o caso, cumprida no ano passado, com a operação realizada pelo Governo Federal de retirada dos não indígenas ocupantes da TI.

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Investigação policial  

Diante da disseminação da notícia falsa, o MPF requisitou à Polícia Federal a abertura de inquérito policial para identificar os responsáveis pelas fake news.

Sobre o fato de um dos disseminadores da notícia falsa se apresentar como juiz, a Justiça Estadual publicou nota de esclarecimento para informar que essa pessoa não tem vínculo com o Tribunal de Justiça do Estado do Pará.

Em relação a um evento em que o autointitulado juiz incitou não indígenas a retornarem à Terra Indígena Alto Rio Guamá, a Justiça Estadual destacou que não possui qualquer ligação com o fato e que não valida as informações prestadas.

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