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Governo volta a dizer que volta às escolas só ocorrerá quando se garantir que 'todos estão seguros'

Comunicado publicado em redes sociais reitera decisão tomada dia 16 e reforça cenário apontado na sexta

Redação integrada de O Liberal
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Em um comunicado publicado na manhã desta segunda-feira (3) em suas redes sociais, o governo do Pará reiterou porque não recomendou que aulas fossem retomadas a partir de hoje. A publicação reforça a determinação já tomada pelo governo ainda no dia 16 de julho, que adiou a retomada das aulas nas escolas estaduais, prevista inicialmente para hoje. O adiamento foi definido até que dados mais robustos sobre o panorama da covid-19 no Pará sejam levantados, até 15 de agosto. 

Na última sexta-feira (31), em coletiva, o próprio governador Helder Barbalho reiterou esse cenário e afirmou que o Pará deve aguardar a segunda etapa do inquérito epidemiológico realizado no Pará, que inicia esta segunda (3).      

"Desde o início da pandemia de covid-19 no Pará, estamos buscando soluções que atendam às diversas realidades dos alunos da rede estadual de ensino por todo o Pará. ⁣Manter a suspensão das aulas é uma decisão difícil, porém necessária, que visa a preservação da vida dos estudantes, suas famílias e da comunidade escolar", diz o governo do Estado em seu perfil no Twitter.

 

 

"As aulas presenciais só retornarão quando pudermos garantir que todos estão seguros. O Governo do Pará está sempre analisando a situação do nosso Estado, levando em consideração os números e a ciência. Quando for o momento de retornar, vamos garantir todas as medidas de proteção", reforçou o governo.

 

 

Espera na rede particular


A nota não se dirigiu diretamente à rede particular de ensino, que realizou atos e pediu o retorno das atividades. Na quarta-feira (29), uma carreata percorreu as ruas de Belém pedindo a retomada gradual das aulas a partir desta segunda-feira (3). Uma audiência e uma reunião também foram agendadas na Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa) e junto à Procuradoria-Geral do Estado (PGE)

Porém, ainda na sexta-feira o próprio governador Helder Barbalho citou os pleitos das escolas particulares. "Respeito plenamente a ansiedade dos operadores [de mantenedoras de escolas particulares que pedem retorno às aulas], mas a vida deve sempre estar em primeiro lugar", ressaltou o governador.

"O que tenho conversado, inclusive com o Conselho Estadual de Educação e com representantes de escolas particulares, é que, no momento em que se tenha certeza e tranquilidade de que os protocolos são suficientemente adequados para a retomada gradativa das aulas, devemos recomeçar as aulas pelos alunos que estão no terceiro ano, por conta do calendário do Enem", disse Helder. 

image Ato realizado semana passada pediu retomada das aulas (Thiago Gomes)

Um em cada cinco paraenses já teve a covid-19


Na última sexta-feira (31), o governo anunciou que estima em 21% o percentual da população do Pará que já teve contato com a covid-19 (já tiveram a doença anteriormente, ou apresentam ainda sintomas). Segundo a sondagem, feita pela Secretaria de Estado de Saúde (Sespa) e Universidade do Estado do Pará (Uepa), uma em cada cinco pessoas da população do Pará já teve a doença.

O monitoramento se dá por inquérito epidemiológico, com entrevistas e testagens feitas em 52 municípios, nas oito regiões do Pará, com paraenses maiores de 12 anos. Ao todo, a sondagem aferiu que um total de 1.344.000 paraenses já possuem anticorpos detectados para a covid-19. A grande maioria, 63,8% dos que tiveram positivo, moram em cidades. 

Segundo anunciou o governo do Pará na sexta (31), a retomada das aulas públicas na rede estadual será mesmo rediscutida em nova avaliação do cenário epidemiológico do Pará, marcada para o dia 15 de agosto. A confirmação foi feita durante a divulgação dos primeiros resultados da fase inicial da pesquisa epidemiológica realizada pela Secretaria de Estado de Saúde (Sespa), em parceria com a Universidade do Estado do Pará (Uepa), para traçar um panorama atualizado da presença da covid-19 no Pará.

Já foram coletados dados de 8.587 pessoas. Segundo o governo, mais 9 mil testes devem ser feitos na segunda rodada de monitoramento, a iniciar esta semana, em mais 32 municípios. Ao todo, as três as etapas do inquérito epidemiológico feito pela Sespa e Uepa abrangerão todo o Estado.

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