Empreendedorismo dispara número de pequenos negócios e fomenta economia em Santarém
Um levantamento do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) apontou que no município de Santarém, oeste do Pará, o número de Microempreendedores Individuais (MEIs) cresceu em 28% no ano de 2022

Um levantamento do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) apontou que no município de Santarém, oeste do Pará, o número de Microempreendedores Individuais (MEIs) cresceu em 28% no ano de 2022, no período de janeiro a outubro em comparação ao mesmo período do ano de 2021.
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De acordo com o gerente regional do Sebrae no Baixo Amazonas, Michell Martins, “observando esses dados, tivemos em 2021, o número de 1.670 novos Microempreendedores Individuais e em 2022, 2.0148”. Os dados utilizados pelo Sebrae tem como fonte o Simples Nacional.
Para Michell, o aumento do número de MEIs pode estar relacionado diretamente com a pandemia da covid-19. “Apesar de não ter uma comprovação ainda através de algum estudo, empiricamente muito se observa que esse aumento de novos negócios foram gerados principalmente por pessoas que foram demitidas, que perderam seus empregos durante a pandemia, e não conseguiram se realocar no mercado de trabalho e até mesmo outras pessoas que já tinham um sonho de empreender. E decidiram aproveitar o momento e abrir seu próprio negócio”.
O casal Sara Pereira e Rudson de Lira, trabalhavam como funcionários no ramo da gastronomia. Ele era garçom e a esposa cozinheira. Rudson conta que ambos sempre nutriram o sonho do negócio próprio, mas foi a pandemia da covid-19 que trouxe o impulso que faltava. “Veio a pandemia e ficamos desempregados. Nessa época, começamos a receber auxílio, foi o pontapé inicial do nosso sonho”, contou Rudson.
O casal decidiu aliar a experiência com a gastronomia e abrir o SR Espetos, para venda de churrasco. Eles se formalizaram como MEIs neste ano.
A empreendedora Heveline Campos Pereira, abriu uma loja de artesanato focado em tiaras para adultos com vendas on-line há 3 anos, ela conta que conseguiu sobreviver a pandemia com vendas pelas redes sociais. Posteriormente ela incluiu tiaras e laços para o público infantil, além de coroas e arranjos para noivas e debutantes. Neste ano, a microempreendedora investiu também em um espaço físico para as vendas em quiosque localizado na orla de Santarém. Ela comemora o sucesso do negócio.
“Tive bons resultados durante esse período. Acredito que porque o meu negócio era online, prioritariamente online, então as pessoas estavam mais ligadas às plataformas. Então eu consegui vender muito durante a pandemia”.
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